O nome Seagull parece não ter caído bem na boca do povo no Brasil e, por conta disso, a BYD decidiu mudar as coisas, assim como fez na Colômbia, onde há um mês, o Dolphin Mini foi apresentado à imprensa local.
Da mesma forma que no país andino, aqui o Seagull será chamado Dolphin Mini, segundo o jornalista Jorge Moraes, que relata ter sido decisão de Stella Li, vice-presidente da BYD no Brasil, na Bahia, onde a montadora terá sua fábrica em Camaçari.
Dolphin Mini, pelo jeito, quer ampliar o chamado “efeito Dolphin” e surfar no nome do principal produto da BYD no mercado nacional e também provocar uma reviravolta de preços no segmento de carros compactos, já que o mesmo tem 3,78 m de comprimento.
O lançamento ocorrerá em 60 dias, ou seja, o Dolphin Mini deve chegar ao mercado em março, mas ainda importado da China, porém, a promessa da BYD é fabricá-lo também em Camaçari. Com essa produção local, a marca chinesa deve tocar a última faixa do outro lado do disco…
Isso porque será um carro elétrico pequeno e “barato”, como se espera que seja, visto que nos moldes atuais, com o Dolphin custando R$ 149.800, o “Mini” com bateria de sódio não poderia custar mais que R$ 100 mil. A versão Blade teria um valor na casa dos R$ 120 mil para não incomodar o irmão maior.
Com células de 30 kWh (sódio) e 38 kWh (Blade), o BYD Dolphin Mini tem autonomia entre 300 e 380 km no ciclo NEDC, além de oferecer uma base robusta com 2,50 m de entre eixos.
Mostrado no Salão de Bogotá, o BYD Dolphin Mini se destaca pelo conjunto ótico em LED e rodas de liga leve aro 15 polegadas, além de cluster digital compacto e multimídia Di-Link com tela giratória de 12,8 polegadas. Ele tem ainda carregamento indutivo de smartphone (versão Blade) e bancos esportivos de dois tons.
[Fonte: Jorge Moraes/UOL]
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