A BYD não pegará mais ninguém de surpresa… Bem, pelo menos não a Renault, que já se antecipou à chegada do rival Dolphin Mini e chutou o preço do Kwid E-Tech para baixo, caindo de R$ 123.490 para R$ 99.990, virando o carro elétrico mais barato do Brasil.
Como se sabe, o Dolphin Mini deve chegar na faixa dos R$ 100 mil, onde o valor de R$ 99.800 combina comercialmente com sua estratégia iniciada com o Dolphin, que ainda custa R$ 149.800, fazendo assim com que a Renault coloque seu chinês para competir com o conterrâneo.
Muito parecido com o modelo nacional, o Renault Kwid E-Tech é um subcompacto pouco menor que o Dolphin Mini e com a mesma capacidade de assentos: quatro. Todavia, tem mais porta-malas, com seus 290 litros contra 230 do BYD.
Tão simples quanto o nacional, que agora recebeu o ajuste de altura do farol que já vinha no elétrico, o Kwid E-Tech tem motor de 65 cavalos e 11,5 kgfm, tendo ainda bateria de fosfato de ferro de 26,8 kWh, que garante 185 km de autonomia.
Tendo cluster digital, multimídia com Android Auto e CarPlay, câmera de ré, bancos em couro, controles de tração e estabilidade, quatro airbags, entre outros, o Kwid E-Tech agora tem um preço que o aproxima do Kwid Outsider, que custa R$ 73.490.
Com a descida de preço do Kwid E-Tech, a JAC Motors e a Caoa Chery não devem ficar de braços cruzados vendo essa festa de preços “baixos” acontecer sem colocar seus players na jogada, com E-JS1 e o iCar indo até os R$ 100 mil.
Assim, o mercado, que esperava apenas a ousadia da BYD, agora vê duas marcas (a chinesa falta confirmar no lançamento) numa faixa onde HB20, Onix, 208, Argo e outros têm versões intermediárias apenas.
Com JAC e Caoa Chery, o time de chineses nos R$ 100 mil estará completo. A Great Wall não pode ir porque não há versão mais simples do ORA 03 e os modelos R1 (tipo kei car) e R2 (parecido com um Kia Soul), já não são mais fabricados.
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