Importado da Itália, Fiat Ducato Minibus Executiva com 17 passageiros atua no fretamento e no transporte coletivo complementar nas grandes cidades brasileiras
por Leo Doca, do Transporta Brasil
especial para AutoMotrix
Em abril do ano passado, a quarta geração do Ducato chegou ao Brasil. A linha de comercias leves da Fiat completou 25 anos de mercado nacional e chegou a ser produzida na cidade mineira de Sete Lagoas, na mesma unidade industrial da Iveco, que monta a linha Daily, e depois passou a vir do México.
Agora, os furgões e o minibus da família são importados da Itália, em cinco versões. Duas delas são para o transporte de carga: o furgão Cargo, com 11,5 metros cúbicos de volume útil no baú, e o furgão Maxi Cargo, com 13,5 m3.
Já as configurações para passageiros são a Multi, com o salão envidraçado, a Minibus Executivo, com 17 lugares, e a Minibus Comfort, com 19.
Na atual geração, a grade frontal do Ducato foi redesenhada e os faróis ganharam novo visual, posicionados acima da área de colisão para facilitar a manutenção. As portas traseiras seguem com abertura em 270 graus.
Por dentro, o novo Ducato traz visual renovado. Na parte eletrônica de segurança, o veículo conta com controle de estabilidade e de tração e piloto automático nas versões para passageiros.
A Executivo, com capacidade para 17 ocupantes com bancos reclináveis, custa R$ 320 mil e traz ar-condicionado com duto central de série.
O motor que move toda a linha Ducato é um Fiat turbodiesel de 2,2 litros com até 140 cavalos de potência e 34,6 kgfm de torque.
A transmissão continua sendo manual, com alavanca de câmbio integrada ao painel, de 6 marchas. A última é “overdrive”, para conferir mais economia nos trechos rodoviários.
Impressões ao dirigir – Boa performance e fácil operação
São Paulo/SP – O teste da van Ducato Minibus Executivo de 17 lugares teve cinco dias de duração, com trajetos que somaram 310 quilômetros, alternando trechos urbanos e rodoviários.
A van da Fiat traz visual renovado, com uma tentativa de fazer com que os ocupantes se sintam em um carro de passeio. O ar-condicionado tem duto central para o salão e um porta-malas surpreendentemente grande, com mil litros.
Tem alarme com sensor perimétrico e teto em material ABS com isolamento termo-acústico. O veículo é completo e conta com a tradicional porta lateral de acesso dos passageiros, com fácil operação, e a traseira bipartida, com volume suficiente para guardar bastante bagagem.
A versão de 17 passageiros do Ducato é equipada com tacógrafo digital, martelos de segurança, luminárias em leds e faixas refletivas laterais. A central multimídia “touchscreen” de 7 polegadas é compatível com Apple CarPlay e Android Auto e agrega as imagens da câmera de ré.
As funções principais do computador de bordo e do sistema de multimídia estão ao alcance das mãos no volante multifuncional, enquanto o cluster apresenta um visor digital monocromático central com algumas funções, como o status do veículo e o assistente de direção, indicando o momento de trocas de marchas.
A posição de direção é confortável, com a ressalva de que o banco do motorista é muito alto e não tem regulagem de altura, prejudicando a ergonomia para usuários com mais de 1,80 metro.
Apesar disso, o conforto para o motorista é amplo, com boa posição de direção e ergonomia correta para motoristas de estatura mediana. O câmbio tem alavanca acoplada ao painel, com fácil operação.
Para os passageiros, o conforto também foi priorizado, com bancos reclináveis com boas dimensões e possibilidade de inclinação e cinto de segurança acoplado.
A iluminação do salão e o ar-condicionado também são pontos positivos, proporcionando bem-estar e funcionalidade nas viagens. O isolamento acústico da cabine é bom, com baixo nível de ruído.
Na cidade, o motor do Ducato é bastante esperto e entrega um bom torque para o anda e para do trânsito urbano.
Nas estradas, a van retomadas e ultrapassagens seguras, embalada pelo forte motor turbodiesel de 2,2 litros com até 140 cavalos de potência e 34,6 kgfm de torque.
No lançamento, o Ducato prometeu médias de consumo em torno de 10 km/l. No teste com o Minibus Executivo, a média foi de 9,9 km/l.
Um consumo que confere ao modelo uma autonomia de até 900 quilômetros, com seu tanque de 90 litros de capacidade.
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