O Dacia Bigster foi flagrado na Europa em carroceria já definitiva, sendo essa estrutura montada sobre a plataforma modular CMF-B esticada, já que a proposta do novo utilitário esportivo romeno é ser um SUV médio.
O Bigster faz parte de uma estratégia da Dacia para alcançar o segmento médio com carros de baixo custo, com preço atraente e conteúdo necessário para atender as leis e os clientes que não querem mais tecnologia.
Além do Bigster, a Dacia promete um novo hatch, mas este será de porte médio para brigar por preço com o VW Golf, custando assim bem menos que o alemão e com a mesma pegada já vista em outros produtos da marca.
Mesmo no segmento médio, o Bigster terá de lidar com a eletrificação obrigatória e isso se dará com uma versão híbrida baseada num conceito criado a partir da montagem de um Lego, onde o engenheiro-chefe do projeto desenvolveu o conjunto híbrido.
Este consiste em uma caixa automática de quatro marcha conectada a uma seção com dois motores elétricos, sendo um de baixa potência e outro para mover o carro, ambos impulsionados por eletricidade de uma bateria de lítio e o motor H4M 1.6 16V.
As versões atuais entregam 140 ou 145 cavalos, abastecidas com gasolina. Essa deverá ser a tecnologia mais complexa do Dacia Bigster, que deve oferecer suspensão traseira com eixo de torção ou multilink na versão AWD.
Já a mecânica comum deve entregar um motor 1.0 TCe mais potente que o atual de 90 cavalos dos Sandero e Logan, provavelmente entre 110 e 120 cavalos, para dar um desempenho adequado e longe de ser esportivo.
Com cinco ou sete lugares, o Dacia Bigster terá um enorme porta-malas e também ótimo espaço interno, com acabamento mais racional e bancos menos volumosos, porém, com conforto suficiente.
[Fonte: Vali Enea]
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