Como antecipamos, BYD confirma Song Plus e Dolphin na Bahia

byd dolphin oficial 2

Ontem (17), falamos sobre a fábrica da BYD na Bahia, assumido oficialmente pela montadora chinesa, que aproveitou o momento para revelar seu plano de construir um centro de pesquisa e desenvolvimento em Salvador.

Aproveitamos e comentamos sobre os dois modelos que a BYD intencionava, segundo fontes da marca, produzir na fábrica de Camaçari e agora  atarde a chinesa os confirmou, como sendo Song Plus e Dolphin.

O BYD Song Plus aproveitará seu motor térmico para provar do etanol com ajuda do P&D de Salvador, já que a marca buscará o desenvolvimento de um motor flex para uso no SUV médio.

Equipado com motor 1.5 aspirado de 110 cavalos a 6.000 rpm e 13,8 kgfm a 4.500 rpm, o Song Plus 2024 DM-i Flex poderá entregar alguns cavalos a mais, mas não exagerado.

A ideia provavelmente é como da Toyota, apenas abastecê-lo com etanol como alternativa à gasolina e manter sua tecnologia embarcada inalterada.

byd song plus 1

Assim, com possíveis 112 ou 113 cavalos, além de mais de 14 kgfm, o motor 1.5 do Song Plus DM-i Flex com álcool deve oferecer uma excelente média de consumo.

O SUV da BYD tem ainda um motor elétrico de 179 cavalos e 32,2 kgfm, entregando combinadamente 235 cavalos e 40,8 kgfm, dispondo de autonomia de 28 km (Inmetro) e bateria de 8,3 kWh.

Já o Dolphin, que gerou um efeito cascata nos preços dos carros elétricos mais baratos, é outro que sairá de Camaçari, usando atualmente bateria Blade LFP de 44,9 kWh, que garante 405 km de autonomia.

Com motor elétrico de 95 cavalos e 18,3 kgfm, o Dolphin tem preço atual de R$ 149.800, bem abaixo do irmão maior, o Song Plus DM-i, que sai por R$ 269.990.

Não se sabe se a versão atual do Dolphin será produzida unicamente ou se veremos algo mais completo, com carregadores indutivos, piloto automático adaptativo com leitor de faixa e retrovisores com rebatimento elétrico, entre outros.

A dupla planeja iniciar a BYD no setor automotivo nacional e espera-se um bom impacto, com produção no segundo semestre de 2024 e com capacidade inicial de 150 mil unidades, com 300 mil como meta.

Isso além de caminhões e ônibus, gerando um investimento total de R$ 3 bilhões.

[Fonte: O Tempo]

 

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X