Algumas marcas estão tão intrinsecamente ligadas à combustão que se recusam a deixar o movimento dos pistões, as explosões e a emissão de poluentes pelos canos de escape. Então, estas marcas decidem levar isso tudo para os carros elétricos…
Seguindo a Toyota, a Stellantis liberou a Dodge para agir em favor de seus próprios vícios e adicionar, entre outras coisas, uma vibração falsa de um motor a combustão que não existe na versão elétrica de seus futuros carros, como o Charger Daytona, por exemplo.
Uma patente registrada pela Stellantis “emula” as vibrações sentidas de um motor V8 para seu Charger Daytona SRT, transmitindo assim um pouco da sensação real do clássico da Dodge, numa realidade em que coisas como Hemi estarão no passado.
O escapamento Fratzonic foi uma ideia nesse sentido e mais coisas devem aparecer para que os entusiastas não fiquem órfãos da velha ordem dos muscle cars. Com ronco de 126 dB de um V8 musculoso e agora as vibrações, o cliente da Dodge se sentirá menos perdido na nova realidade.
Bem, esse cliente será de uma nata rara na Dodge, provavelmente vindo de outras marcas, já que os compradores da marca são como os compradores de picapes grandes, ou seja, puristas, ultraconservadores e todos os termos para quem não quer nada diferente.
Eletrificar o Charger está sendo um dos maiores desafios para a Stellantis, tanto que o processo envolve uma arquitetura que carrega ainda a velha combustão, mas já sem um V8 Hemi nessa opção híbrida.
Um seis em linha nem os americanos dos anos 60 e 70 queriam saber, que dirá alguém de agora. Mas, a energia tem que ir para todos e bólidos puristas como o Mercedes-AMG C 63 perdeu um V8 para um 2.0.
Naturalmente, nunca existirá um Charger 2.0 e, se vier a existir, é melhor que ele seja 100% elétrico e emulando tudo, som, vibração e quem sabe até alavanca manual com pedal de embreagem, como a Toyota pensa em fazer com seus elétricos.
[Fonte: TTAC]
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