O consumo de bebida alcoólica por motoristas é um dos maiores problemas do trânsito brasileiro e por mais medidas legais que sejam implementadas para punir condutores alcoolizados, eles continuam a assumir o volante sem condições.
Mesmo que exista blitz de Lei Seca e que empresas de transporte tenham bafômetros nas sedes das companhias, não é difícil que um motorista consuma álcool durante a viagem, colocando sua vida e a de terceiros em risco.
Pensando nisso, a startup SIGHIR, do Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Federal Fluminense (IFF) e apoiado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), desenvolveu um bafômetro portátil, num investimento de R$ 1 milhão.
Todavia, esse bafômetro móvel é integrado ao veículo e só libera a partida do mesmo após o condutor testar negativo para alto teor de álcool no organismo.
O dispositivo da SIGHIR tem um projeto pautado no baixo custo, tanto que o canudo onde o motorista precisa soprar para medir o teor de álcool no organismo, é descartável e similar ao de um achocolatado de caixinha.
Segundo a empresa, isso permite substituir a cada uso ou condutor diferente, bem distinto de um sistema semelhante de origem alemã, o qual é fixo e só pode ser trocado por outro fornecido pela fabricante germânica.
Aliás, em termos de custo, a SIGHIR fala que seu bafômetro veicular custará de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil ante R$ 15 mil do equipamento semelhante feito na Alemanha.
Outro recurso do equipamento nacional é o intervalo de tempo para teste, sendo feito de modo a evitar que o motorista consuma álcool após a partida do veículo ou que use outra pessoa para liberar a ignição.
Caso o motorista não consiga parar no momento indicado para um novo teste, poderá adiar até um ponto seguro. A SIGHIR espera que o dispositivo esteja logo em produção não só para caminhões, mas também ônibus e automóveis.
[Fonte: Auto Data]
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