O nome da Toyota no mundo dos SUVs médios é o Corolla Cross, que surfa na fama do seu irmão, principal sedan médio do mercado.
A versão de entrada do modelo é a XR, que não é lá muito barata, mas para o segmento tem preço aceitável e itens interessantes.
Compete com Compass, Taos e Tracker, principalmente.
Abaixo listamos tudo que essa versão oferece:
No site da montadora japonesa ele parte de R$ 162.590,00 e vem com:
Lanternas dianteiras com DRL painel de instrumentos com tela de 4,2”, rodas de liga leve 17”, Ar-condicionado digital automático, piloto automático adaptativo (ACC), direção eletro assistida progressiva, entradas USB tipo C para passageiros traseiros, retrovisores externos com rebatimento automático, faróis com acendimento automático, volante multifuncional, multimídia Toyota Play de 9”, com Android Auto e Apple CarPlay, 7 Airbags: 1 de joelho, 2 de cortina, 2 frontais e 2 laterais, assistente de frenagem automática, camera de ré, controle de tração e estabilidade, faróis de neblina dianteiros de LED, ABS, alerta de mudança de faixa e mais.
Vamos às impressões:
Design sóbrio, assim como o Corolla Sedan
Não só no nome remete ao seu irmão, o conceito deles é similar, visualmente são robustos, sóbrios e minimamente sofisticados.
A dianteira do Corolla Cross não tem muitos cromados e usa em grande quantidade os plásticos na cor preta.
A grade frontal é grande e tem as pontas laterais ultrapassando a linha dos faróis.
A parte inferior do para-choque é prata, porém todo o resto é preto.
O final do para-choque tem vincos que trazem um ar de robustez e esportividade para o modelo.
Os faróis tem máscara negra e o capo é bem plano, com vincos levemente marcados nas pontas.
O formato dele, visto de lado, dá a impressão de um veículo grande e espaçoso, o assoalho não é muito elevado em relação ao solo, mas ele é alto, e o teto tem uma caída suave, permitindo espaço generoso no habitáculo e porta-malas
Os retrovisores são pintados na cor do veículo, enquanto as saias laterais e contorno dos paralamas são em plástico preto.
As rodas de liga 17” reforçam o semblante sofisticado do modelo, sem detalhes diamantados (que são tendência) mantém a classe.
Na traseira, as lanternas são chamativas e compridas, o aerofólio se destaca e dá um aro mais jovial.
O para-choque é preto, mas tem a porção inferior pintado de prata, refinando um pouco o conjunto.
No meio da tampa do porta-malas, acima da placa, esta a emblema “Cross” em cromo.
A cor da carroceria padrão é branco-polar, vermelho, cinza, preto, prata, e branco polar tem custo adicional de mais de R$ 2.000,00.
Design moderno, motorização nem tanto
O Corolla Cross XR não inovou na motorização, trazendo basicamente o mesmo conjunto já aplicado no Sedan.
O motor é o 2.0 aspirado, com 16v, rendendo 177 cv e 21,4 kgfm de torque, o câmbio é o CVT com modo sequencial de 10 velocidades.
Com esse conjunto, o 0 a 100 km/h é feito em 9,8 s e a velocidade máxima é de 195 km/h.
Quando abastecido com gasolina, tem um consumo na casa dos 11 km/l na cidade e 13 km/l na rodovia.
A Tracker com motor 1.2 turbo faz 0 a 100 km/h em 9,4s, já o Compass tem 0 a 100 km/h na casa dos 9s, e a velocidade máxima de 205 km/h.
Ou seja, apesar de não ser turbo, segura bem os rivais, não fazendo feio frente à concorrência.
Interior bonito, mas sem luxo
Ao abrir a porta, o Corolla Cross já se mostra agradável aos olhos, com os bancos em tecido, mas com costura trabalhada, como não se vê muito nesse tipo de acabamento.
O volante tem um aspecto robusto, sem muita modernidade, que fica restrita aos botões multifuncionais, que controla o rádio e os sistemas do controle de cruzeiro.
O cluster tem os mostradores analógicos, que são bonitos, mas o mercado tem exigido cada vez mais painéis 100% digitais, no caso da XR, somente o computador de bordo é digital.
O painel tem um acabamento bom, passa um bom toque, sem luxo, mas com um mínimo de refinamento.
A multimídia é grande e destoa um pouco do painel, infelizmente não há o que ser feito, ela é grande e ocupa espaço, o mercado busca cada vez mais multimidias maiores.
As forrações de porta são bonitas, sem grandes chamativos, além das maçanetas prateadas.
O porta-malas tem capacidade de 440l, não sendo dos maiores, e o espaço interno no banco de trás poderia ser melhor, mas atende bem pessoas de grande estatura, só não sobra muito.
Vende menos que o sedan, mas é uma opção interessante
Ele emplacou 2.070 unidades em 20223, enquanto o Sedan 42.925, mas seus rivais Tracker e Compass estão bem à frente, com cerca de 60.000 unidades vendidas cada.
Alguns problemas no lançamento mancharam um pouco a imagem do modelo, como aquela história do abafador traseiro exposto, que acabou sendo pintado de preto pela Toyota, e alguns outros percalços.
Ele tem um preço interessante no segmento, mecânica robusta, bom desempenho e visual que agrada sem arriscar muito, sendo uma compra racional.
Com o tempo deve se consolidar mais no mercado e despontar as vendas de vez, com uns ajustes aqui e ali por parte da Toyota.
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