A Stellantis tem 14 marcas e nos EUA, só não há presença da Lancia, da Opel/Vauxhall e das marcas francesas Peugeot, Citroën e DS. Todavia, entre as bandeiras oferecidas para os americanos, a que menos vendeu em 2023 foi a Fiat.
Com apenas 605 carros, a Fiat no mercado americano é apenas uma sombra em relação ao que fez no Brasil no mesmo período, onde vendeu nada menos que 475.519 unidades, porém, aqui, a italiana é extremamente popular e atua desde 1977.
Nos EUA, a Fiat nunca teve apelo comercial e nos melhores anos da Fiat Chrysler, ficava anos-luz de marcas como Dodge, Jeep e Ram, mas atualmente até a Alfa Romeo e a Maserati venderam mais no ano passado que a marca de Turim.
O interessante do resultado da Fiat são os números da infraestrutura da marca no território americano, com 357 revendedores, mas do montante vendido, 51 carros já não eram mais produzidos no ano passado.
Na divisão das vendas, cada revendedor emplacou apenas 1,7 veículo no ano passado, sendo que 16 deles eram do modelo Fiat 500, enquanto 7 eram do Fiat 500L e 28 exemplares do Fiat 124 Spider.
No ano anterior, a Fiat vendeu 915 carros e a queda nas vendas indica que a marca italiana não está mais atraindo os poucos americanos que se aventuram a ter um carro europeu popular com estilo um pouco mais emocional.
A Fiat tentou criar uma linha de carros emocionais com o Fiat 500 e derivados como a minivan Fiat 500L. Além disso, assim como aqui, com o Freemont não caindo bem diante do Dodge Journey, o 124 Spider não tinha o apelo do Mazda MX-5 do qual derivava.
Ações como a campanha contra a venda do Fiat 500e da primeira geração, também minaram a atração da marca, que ainda sofria com a cultura americana diante de suas campanhas de marketing mais “calientes”.
Com a nova geração do Fiat 500 e o novo Fiat 600, talvez a marca sobreviva no mercado americano, mas sem um vislumbre muito melhor para o futuro.
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