Pela terceira semana seguida estamos vendo aumentos nos preços dos combustíveis nos postos, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
O preço médio do litro da gasolina, levando-se em conta os valores do país todo, passou de R$ 5,65 para R$ 5,88 nesta semana. Uma alta de 4%.
Este aumento acontece cerca de duas semanas depois do aumento do preço da Petrobras nas refinarias. Na ocasião, o aumento computado foi de 41 centavos por litro no valor trabalhado para as distribuidoras, ficando em R$ 2,93 por litro.
Mas onde está a gasolina mais cara do país? Nos cálculos desta semana, o litro mais caro foi encontrado na região usual, no Norte do país.
No Amazonas, o litro sai a R$ 7,62, mas uma gasolina tão cara quanto essa chegou a ser encontrada no estado de São Paulo, por um valor de R$ 7,49.
No Acre, o valor máximo foi de R$ 7,48, seguido do Pará, com R$ 6,94. Rondônia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia ficaram com um preço máximo de R$ 6,89.
Há alguns dias, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) chegou a dizer que o país enfrenta restrição nas entregas de combustível em algumas bases de distribuição, mas complementou dizendo que não havia necessariamente falta de produtos para os postos.
Se trata do primeiro aumento de preços da Petrobras desde a criação de sua nova política de preços, anunciada em maio, acabando com a paridade de importação nas variações de cotação do petróleo e do dólar.
O que a empresa estatal agora leva em conta são os custos internos de produção e os preços das concorrentes aqui no país, e não mais os preços do petróleo e do dólar.
Os valores praticados pela Petrobras ainda estão 8% abaixo das cotações internacionais.
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