A GWM vai investir em caminhões movidos por hidrogênio no Brasil, tendo como base um fabricante chinês de veículos comerciais, o FTXT, adquirido pela montadora de automóveis para atuar em um novo segmento.
O projeto ainda está atrelado ao posicionamento do governo federal sobre o Rota 2030 de fase 2, que será chamado de Mobilidade Verde.
O motivo da escolha é devido ao custo, já que os veículos comerciais pesados amortizam mais rapidamente o investimento feito e a partir de outubro, no Salão do Veículo Elétrico Latino-Americano.
A marca chinesa mostrará um chassi com a tecnologia de células de combustível para implementação futura e a GWM espera que o hidrogênio verde seja uma realidade para o mercado de massa, já que é obtido a partir do etanol e com fontes renováveis.
Fabricantes como a Nikola, por exemplo, apostam forte no hidrogênio como solução verde para o transporte de carga, já que os caminhões elétricos necessitam de baterias muito robustas e de custo bem elevado.
Todavia, como a GWM pontuou, a introdução do hidrogênio no Brasil, cuja tecnologia já existe e está consolidada, necessita de uma infraestrutura robusta no país para difundir o uso desse combustível renovável.
Numa live transmitida agora há pouco, a GWM reafirmou que a produção de carros híbridos em Iracemápolis/SP se iniciará em 2024, focando nas versões HEV e PHEV do Haval H6.
A GWM também prometeu a entrega do ORA 03 até o final do ano com um novo carregamento chegando de navio em outubro, bem como disponibilizar a ponta-entrega em dezembro.
Além disso, a GWM trará uma picape média com propulsão híbrida com tecnologia inédita, que será divulgada em breve por aqui.
Com foco na descarbonização, a GWM deverá manter a importação de carros elétricos e híbridos para fomento da tecnologia e, caso o ORA 03 tenha boa aceitação no mercado, ele poderá ser também feito aqui.
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