A Toyota está revelando uma Hilux movida a hidrogênio. Ela usa os componentes já prontos que a empresa tem disponível para a venda em seu carro Mirai, que é famoso por ser um carro exclusivamente movido a hidrogênio.
A marca é claramente contra carros elétricos, como você já percebeu. O chefão da marca, Akio Toyoda, chegou até a comentar que ele está na maioria silenciosa da industria, que ainda se questionam se os carros elétricos são a única opção para o futuro.
Então a Hilux a hidrogênio acaba sendo um sinal de que a Toyota ainda acredita em combustíveis fósseis, e também é uma aposta contra este tipo de veículo, o elétrico, que já está tomando conta do mercado, até mesmo em países atrasados em tecnologia automotiva, como é o caso do Brasil.
A Hilux em questão tem uma autonomia de mais de 600 quilômetros, e a viabilidade de se vender a picape nas concessionárias está sendo analisada este ano pela marca japonesa.
Caso a empresa note que se trata de uma boa ideia, a Hilux movida a hidrogênio poderá estar nos show rooms das concessionárias antes do ano de 2030.
O protótipo usa três tanques de alta pressão para estocar o hidrogênio, que envia energia para uma bateria híbrida montada embaixo da caçamba.
Ao contrário do GR Yaris a hidrogênio, mostrado no evento de Goodwood, essa Hilux gera energia vinda de uma célula de combustível, não queimando hidrogênio de uma maneira convencional, em um motor a combustão.
Os engenheiros da Toyota afirmam abertamente que a autonomia da picape, de 600 km, é significativamente maior do que aquelas alcançadas por carros elétricos, mas eles se esquecem de alguns elétricos mais avançados, com os modelos da Rivian, que passam de 600 km de autonomia.
A Hilux a hidrogênio foi criada pela Toyota do Reino Unido em parceria com algumas empresas, como D2H, ETL, Ricardo e Thatcham Research.
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