Quando se pensa num Volvo, o som de um motor diesel na Europa ou EUA é tão comum nos carros da marca sueca quanto nos caminhões e ônibus, a qual os brasileiros estão tão acostumados a ouvir.
Mas, após 45 anos de produção ininterrupta, vários modelos e versões, entre outros, a Volvo Cars encerra a produção de automóveis abastecidos com óleo diesel, deixando para trás uma longa história nesse sentido, inclusive usando motores Audi de cinco cilindros, assim como propulsores da Ford.
Com um Volvo XC90, o último D5 da história da marca, a fabricante nórdica deixa o velho óleo combustível para abraçar ainda mais a eletrificação, com mais carros elétricos e híbridos plug-in.
Desde o Volvo 244 GL D6 de 1979, que foi também o primeiro carro diesel de seis cilindros, a montadora escandinava usou esse tipo de motor exaustivamente em todos os segmentos onde atuou.
Tendo grande autonomia e boas médias de consumo, o Volvo diesel empregou tecnologias modernas recentes, como um acumulador de ar comprimido para aumentar a pressão nas câmaras e também ajudar a reduzir as emissões de CO₂.
Todavia, com a pressão ambiental elevada na Europa, ficou difícil para a Volvo manter o Drive-E diesel em seu portfólio, deixando assim somente a versão a gasolina, ainda que por um tempo, pois logo mais será necessário manter somente híbridos e elétricos.
Desde 1991, a Volvo produziu 9 milhões de motores diesel para automóveis. Em fevereiro, a última perua Volvo V60 movida a diesel saiu da linha na fábrica de Ghent, na Bélgica.
Já o último Volvo com motor diesel – saiu da fábrica em Torslanda, na Suécia – irá para o museu da marca como uma forma de recordar um período altamente promissor na história da Volvo.
Aqui no Brasil, a Volvo vendeu alguns carros com motor diesel e o último foi o XC60 D5, ao lado do XC90 D5.
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