Você está andando acima do limite da estrada e observa o agente de trânsito, guarda ou policial com um radar do tipo pistola na mão.
Então, não adianta frear para baixar a velocidade ao limite da pista, pois aquele que fiscaliza certamente apontará o feixe do radar em sua direção e pronto, sua infração de trânsito está devidamente registrada.
Bom, as pistolas de radar comumente usadas pelas autoridades possuem uma capacidade limitada para detecção e registro da infração.
No entanto, um novo radar chamado Trucam, da Lasertech, é praticamente um “AESA” (radar de varredura sintética ativa presente em navios e aviões, como o Gripen da FAB, por exemplo) em comparação com o tradicional que, perto dele, seria como um monopulso (como o radar Cirano II do antigo Mirage III)…
O Trucam é capaz de identificar até três alvos, quer dizer, carros por segundo, traqueando (linguajar militar) 30 deles por minuto, ou seja, detectando e registrando a infração de três dezenas em 60 segundos.
Com um alcance de 650 m, o Trucam pode identificar e classificar os alvos de acordo com seu tamanho e assim determinar as velocidades limites de cada um na via.
Além disso, determina a distância entre os veículos e gera um banco de dados com levantamentos estatísticos, quantitativos e classifica os dados obtidos.
Fora isso, o Trucam não apenas gera a imagem do veículo infrator, mas também produz um vídeo do mesmo.
Ainda que o Trucam seja como um “AESA portátil”, ele tem limitações legais de uso.
A Resolução 798 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), determina que o espaço entre dois radares de fiscalização eletrônica seja de no mínimo 500 m nas cidades e também em trechos de vias rurais com características de via urbana.
Já em vias rápidas e trechos rurais, o espaço entre os dispositivos, sejam fixos ou móveis, tem de ser de no mínimo 2 km. No caso de variação de velocidade limite, o espaçamento mínimo é de 5 km.
[Fonte: UOL]
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