Nem mesmo uma IA conseguiu definir um sucessor para o Renault Kwid e agora a marca francesa confirma que a atual geração do subcompacto nascido na Índia seguirá indefinidamente sem um sucessor.
Sem desistir de carros pequenos, pelo menos na Índia, a Renault manterá o Kwid por lá apenas com atualizações, como a instalação de seis airbags no pequenino do losango, assim como reforçará a participação de seus irmãos Triber e Kiger.
Com a mudança da Renault para uma divisão que fez surgir empresas como Ampere e Horse, esta última terá oito modelos globais da marca francesa e parece que nenhum deles será menor que o Kardian.
Usando a receita do veículo de maior valor agregado, a Renault Horse não deve gastar com subcompactos de margem de lucro pequena e a Índia ficará isolada nesse caso, com a atual gama seguindo localmente por conta das regras internas.
Na Índia, carros abaixo de 4,00 m recolhem menos imposto e por isso são mais baratos e populares, mas não investir em um Novo Kwid indica que a Renault não fará o mesmo na América do Sul, que dividiu os custos com os indianos nesse caso.
Com a produção do Kwid migrando para a Colômbia gradualmente, quando o mercado brasileiro já não quiser mais carros subcompactos com os menores preços, ele definitivamente seguirá nos países vizinhos.
Outro lugar onde o Kwid deve ser mantido é na China, mais por conta da sócia da Renault, a Dongfeng. Como se trata de um mercado gigante, mesmo sem nova geração, o pequeno pode se manter lá por mais de uma década e ninguém reclamará, especialmente como elétrico.
Falando nessa versão elétrica, o Kwid E-Tech deve continuar sendo uma opção para cá e lá na Dacia, além de eventualmente na Índia, mas sabemos que a concorrência chinesa está muito forte em quase qualquer lugar e o R4 europeu pode substituí-lo em alguns países da Europa.
[Fonte: Autocar]
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