Entre os planos da Volkswagen para os próximos anos no Brasil, está a introdução de uma nova plataforma modular híbrida, que dará corpo a dois modelos inéditos que serão fabricados na planta da Anchieta, em São Bernardo do Campo.
Ela foi anunciada pela empresa como MQB Hybrid e para fazer o investimento, a Volkswagen pediu ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), um aporte de R$ 500 milhões.
Prontamente atendida por Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, a Volkswagen desenvolverá a plataforma com motor flex 1.5 TSI Gen III que se espera manter o ciclo Miller, além de desligamento automático de cilindros e turbina de geometria variável, como em motores diesel, entre outros.
Segundo a descrição do BNDES, a transmissão será híbrida, o que significa dizer que o motor elétrico será incorporado à caixa de câmbio, como já vimos no Golf GTE, por exemplo. O sistema de alta voltagem citado deve ter 400V.
Pelo visto, ambos serão HEV ou PHEV, mas para a VW, seria mais barato fazer o primeiro, já que a bateria seria muito menor. Com isso, a VW reproduzirá aqui a tecnologia do Jetta Hybrid do passado e/ou o Golf GTE anterior.
No que já vimos de PHEV da VW, o sistema a ser feito no país deve ser mais em conta, visto que o GTE era bem complexo, com até três embreagens e vários modos de atuação do sistema e condução, uma complexidade que certamente custa muito.
Além disso, é preciso considerar que a MQB Hybrid deve ir também para a Índia e lá o custo preciso ser muito baixo. Outro ponto que o BNDES considera é que a Volkswagen irá realizar estudos para produção local de elétricos.
Nesse caso, entendemos que os estudos serão de ordem fabril e não totalmente de desenvolvimento, já que a Skoda lidera na Índia com um carro elétrico da VW de baixo custo, que certamente usará fosfato de ferro na bateria. O México também participa do projeto.
[Fonte: AB]
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