A partir de 2008, o governo da China criou o Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China, que passou a contabilizar as vendas de carros no país, como a Fenabrave e a Anfavea fazem por aqui.
Mesmo assim, não seria errado alegar que a Volkswagen tinha uma boa vantagem na China desde quando se estabeleceu em 1984, levando a Audi pouco depois.
Com praticamente todos os táxis do país sendo o VW Santana, não dá para imaginar que houve uma rival para a VW desde então, mas isso mudou no primeiro trimestre de 2023.
A BYD, maior rival da Tesla em volume, passou a Volkswagen, sendo esse um feito histórico, pois a marca alemã faz da China seu próprio quintal e até chegou a medir forças com a GM por um tempo.
Foram 440.000 carros vendidos nos três primeiros meses, sendo o suficiente para a BYD passar a VW com 427.247 unidades.
Wang Chuanfu, CEO da BYD, empresa apoiada pelo bilionário americano Warren Buffett, tinha pretensão de passar a VW ao fim de 2023.
A meta da BYD para a China neste ano é de 3 milhões de carros, embora em anos bons, a VW tenha atingido 4 milhões de carros, mas alguns analistas apontam para 3,7 milhões para a chinesa.
Com vendas exclusivamente de carros elétricos e híbridos, a BYD surge como uma força que tem em vista barrar o ímpeto da Tesla, mas conseguiria fazer 20 milhões ao ano, como é a pretensão de Elon Musk?
No gigantismo chinês, a BYD até poderia dispor de várias plantas de 300.000 carros para fazer elétricos e passar a Tesla, mas não é essa a ambição da empresa.
Isso porque a BYD não tem nenhum plano de vender carros elétricos nos EUA, território fundamental para se alcançar as metas da Tesla.
Globalmente foram 550 mil carros e em 2022, 1,86 milhão foram vendidos em todo o mundo, mas a BYD quer multiplicar esse resultado com foco na Europa, América Latina e partes da Ásia.
[Fonte: Auto News Europe]
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