Carro elétrico: queda nos preços estimula desejo do consumidor

Você já notou que os preços dos carros elétricos estão em queda, não é mesmo? Não sabemos se mudou algo para você, mas saiba que o mercado já está refletindo essa tendência de redução de preços na intenção de compra dos consumidores.

Um levantamento do site de classificados OLX, apontou uma mudança no desejo dos consumidores com a presença crescente de carros elétricos no mercado.

Todavia, o principal motivo mesmo é a tendência dessas quedas de valores estarem acontecendo nos modelos mais tradicionais dos elétricos, porém, mesmo entre os luxuosos, os ricos estão buscando mudar também.

Uma pesquisa da OLX apontou que o interesse dos compradores de carros por elétricos e híbridos aumentou.

Dos 5.593 consumidores entrevistados, 43% responderam que pretendem trocar de carros nos próximos seis meses, sendo que “entre eles, a classe A se destaca, com 58% considerando veículos deste tipo”.

Ainda que as quedas mais frequentes ocorram num faixa longe do mercado de luxo, os ricos ainda são mais propensos a partir para um carro elétrico ou híbrido.

No entanto, os números de emplacamentos de marcas como BYD e GWM corroboram para este efeito, que já é sentido diretamente nas vendas, com milhares de unidades reservas e lotes que não parecem mais suficientes para dar conta da demanda.

Com as marcas chinesas puxando o bonde, as demais bandeiras tradicionais não querem ficar atrás e buscam igualar as ofertas, o que puxa todo o mercado na direção de preços mais competitivos.

Apresentando ofertas a partir de R$ 120 mil, o mercado de carros elétricos e híbridos nunca este em melhor momento, rivalizando com carros flex em segmentos que vão dos compactos aos médios.

Então, seria somente o preço? Não. A pesquisa apontou que o apelo tecnológico é maior nesses casos, atraindo o consumidor pela inovação antes que economia ou custo de manutenção menor.

Pelo ineditismo, o consumidor ainda não está considerando todos os aspectos dos carros eletrificados, o que deve levar algum tempo para as diferenças serem de fato um fator preponderante na hora da compra.

[Fonte: Folha]