Pois é… Diziam alguns que carro elétrico não venderia bem no Brasil e tal. Mas, agora vemos que a coisa não é bem assim e a prova disso é que em setembro, o 34° lugar no ranking dos automóveis foi protagonizado por um elétrico. Quem? BYD Dolphin.
O crossover ou hatch, a depender do ponto de vista, entrou para o grupo do mês, dos carros acima de mil unidades, já que emplacou 1.036 exemplares em setembro (confira as vendas do mês), um número expressivo e nunca alcançado aqui por um carro elétrico num mês.
Nesse caso, estamos falando de emplacamentos e o Dolphin saiu na frente, puxando um segmento que só está começando sua jornada por aqui, o dos carros elétricos.
O Dolphin vendeu mais que vários carros nacionais conhecidos e ele ainda nem havia usado um recurso recente, o da versão Plus, que chegou como resposta ao ORA GT, com 204 cavalos e tempo de 0 a 100 km/h em 7 segundos.
Todavia, os louros da vitória do Dolphin estão na versão agora denominada Diamond (já era, só a BYD que não disse nada), com “apenas” 95 cavalos e 18,3 kgfm, tendo bateria Blade de 44,5 kWh, garantindo assim os 291 km no Inmetro ou os 402 km do NEDC.
Mesmo sem alguns recursos só encontrados no Plus e de propósito, algo que notamos logo no lançamento do produto, o BYD Dolphin conquistou o público com seu preço de R$ 149.800 que, ao contrário do esperado, se mantém até agora.
De direção leve, o Dolphin é um carro elétrico agradável, que chama atenção por sua tela giratória e monitoramento em 360 graus, andando como um Honda Fit no modo Eco e muito mais esperto que isso no Sport.
Com bom espaço interno de assoalho plano e bancos de design esportivo, o Dolphin só peca por ter um porta-malas pequeno, porém, as vantagens em manutenção e custo de recarga fazem esse detalhe desaparecer e o som digitalizado de seu movimento é outro ponto positivo.
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