A Toyota apresentou uma variante de propulsão elétrica da picape média Hilux no ano passado, mas desde então, o projeto ficou apenas num show car e isso incomodou as autoridades da Tailândia.
Como o governo de Bangcoc não pode obrigar a Toyota a fabricá-la, buscou uma alternativa para “estimular” a montadora japonesa e isso veio por meio de uma concorrente conterrânea, a Isuzu.
Após a Isuzu revelar sua versão elétrica da D-Max, ainda um conceito, o governo tailandês não perdeu tempo e anunciou para quem quisesse ouvir, que a marca nipônica estava adiantada no desenvolvimento de sua picape média eletrificada.
Isso foi o bastante para a Toyota responder de imediato com a confirmação da produção da Hilux elétrica em 2025. Pelo visto, a estratégia de Bangcoc deu certo, já que a suposição de que a Isuzu poderia liderar o segmento mexeu com a rival.
Na Toyota, a Hilux com sistema mild hybrid de 48 volts já está em produção e atua em vários mercados pelo mundo, inclusive a Europa. Até mesmo uma versão com células de combustível de hidrogênio foi desenvolvida (foto abaixo).
Todavia, a opção elétrica atraiu a atenção da Tailândia, tal como também fez o produto da Isuzu. A D-Max é uma das maiores concorrentes da Hilux na região e a Toyota nem dormiria se a concorrente passasse sua picape.
Importantíssima para a Toyota, a Tailândia é alvo da montadora para vendas expressivas, com 250.000 veículos sendo a meta para 2024. Ainda assim, o país do Sudeste Asiático quer 30% das vendas sendo de veículos elétricos em 2030.
Então, para jogar o jogo, a Toyota precisa eletrificar-se rápido e o governo da Tailândia “jogou um verde” para forçar esse movimento por parte do gigante automotivo japonês.
Com Hilux e D-Max elétricas, espera-se que outros fabricantes andem na mesma direção, estimulando ainda mais o mercado local, que recentemente viu um anúncio da BMW para uma grande fábrica de baterias.
[Fonte: Electrek]
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