Euisun Chung, CEDO global da Hyundai, anunciou em um evento em Brasília, um novo aporte no Brasil de US$ 1,1 bilhão ou R$ 5,43 bilhões até 2032, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu vice, Geraldo Alckmin.
Segundo o governo federal, o objetivo da Hyundai é financiar o desenvolvimento de novas tecnologias, tais como de carros híbridos, elétricos e movidos a hidrogênio verde, assim em sintonia com o programa de Mobilidade Verde (Mover).
Com fábrica própria em Piracicaba, interior de São Paulo, a Hyundai tem um portfólio enxuto no Brasil e sem previsão de ampliação, com os modelos HB20, HB20S e Creta sendo fabricados em uma instalação com capacidade para 210.000 unidades.
Limitada por conta disso e sem contar com produção adequada na CAOA, a Hyundai conta com a tecnologia MHEV de 48 volts como primeira opção para eletrificação, visto já ser usada em modelos da Kia no país.
Com motor 1.0 TGDI de 120 cavalos e 20,4 kgfm, o trio nacional como mild hybrid flex poderá atender de imediato ao Mover, assim como a versão 1.6 TGDI de 180 cavalos e 27 kgfm do Creta atualizado.
A Hyundai conta ainda com a tecnologia HEV em modelos como o Kona Hybrid e o Ioniq, mas ambos são vendidos aqui pela CAOA. Nesse caso, usam motor 1.6 Kappa com motor elétrico, entregando 141 cavalos de potência combinada.
Tendo a tecnologia flex, esse conjunto híbrido atenderia a demanda nacional e tornaria o trio piracicabano apto a estar em consonância com o programa Mobilidade Verde.
Já a eletrificação plena seguramente só estará disponível na próxima geração do HB20 ou na seguinte, ou seja, entre a terceira e quarta geração, dado que o carro elétrico não é prioridade das montadoras instaladas no país.
Por fim, o carro movido a hidrogênio verde deve aparecer, mas possivelmente importado ou na terceira, ou quarta geração do Creta.
[Fonte: Money Times]
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!