O Novo Charger chegou e a Dodge está em festa, porém, a mudança matou uma dupla de sucesso nos EUA, especialmente o membro retrô, o Challenger, que chegou a vender mais que o Chevrolet Camaro nos últimos dois anos.
Ainda que alguns possam confundir a proposta do Challenger com Mustang e Camaro, ele não era um pony car e sim um legítimo representante dos clássicos muscle cars dos anos 60 e 70, que deixou um Charger virar sedã e modernizar-se.
Filho perdido dos “gigantes”, o nome Challenger dá um tempo na Dodge, mas continua como propriedade da Stellantis. Com o Novo Charger sendo sedã e cupê, o clássico muscle fica sem espaço na garagem do carneiro montês.
Todavia, a Dodge entra agora numa estrada desconhecida, onde as sensações, o estilo e as experiências com uma nova (velha) forma de energia podem ser o caminho para o sucesso ou fracasso.
Pelo que vimos, as chances do segundo são pequenas, exatamente porque os outros aspectos da proposta parecem bem acertados. Então, por que não retornar com o Challenger?
Caso o Novo Charger Daytona seja brilhante como o Challenger para os entusiastas e o Novo Charger Police, seja a “viatura da América”, a Dodge poderia resgatar o nome em um carro menor e mais barato.
O Charger atual começam em 426 cavalos e com um seis em linha turbinado e hibridizado, cabendo uma proposta menor para um resgate dos pony cars baratos de quatro cilindros, como o Mustang 2.3 e o Camaro 2.0, só que elétrico e/ou híbrido.
Um Challenger Hurricane 4 híbrido ou uma variante EV com motor traseiro de 300, ou mais cavalos, poderia garantir a diversão num porte igual aos dos icônicos de Ford e GM, não atendidos pela Dodge desde tempos imemoriais.
Quem sabe até outro clássico possa ser resgatado com motor ainda mais potente ou carroceria modificadas, como um conversível distinto do Novo Charger, por exemplo. A eletrificação plena já mostrou que o resgate do passado nunca pareceu tão acessível quanto agora.
[Fonte: Autoblog]
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