A marca romena Dacia era mais uma das bandeiras eslavas pós-fim do Pacto de Varsóvia e como a Skoda, prosperou sob o mando de fabricantes da Europa Ocidental, no caso a Renault.
Tendo recebido atenção do então presidente da Renault Carlos Ghosn, a Dacia recebeu o Logan como uma promessa de carro barato para conquistar leste e oeste do continente.
De 2004 para cá, a Dacia já alcançou 8 milhões de carros vendidos e influenciou não só parte do mercado europeu, como principalmente mercados emergentes.
A “era Logan” fez e ainda continua fazendo a Dacia andar num caminho solitário como única marca de custo-benefício com ultra baixo custo da União Europeia.
Apoiada pela engenharia da Renault, a Dacia logrou sucesso em meio ao então rico mercado europeu, transitando mesmo em época de crise e agora na eletrificação do bloco.
Com preços abaixo das marcas tradicionais, a Dacia teve êxito com carros como Sandero e Duster, assim como Dokker, Jogger, MCV, Lodgy, entre outros.
Focando somente no necessário, a Dacia ignora as tecnologias empregadas nas marcas tradicionais, assim como tem uma mecânica quase que essencialmente 1.0 litro.
Só recentemente surgiu o primeiro híbrido da Dacia, o Jogger, mas ele é apenas um passo fora da estratégia da marca, que é ser bem simples e barata.
Com produção até no Magreb para ter mão de obra mais em conta, a Dacia é considerada a galinha dos ovos de ouro da Renault, com margem desconhecida.
Os projetos para ela acabaram influenciando mercados emergentes da Renault, como Brasil, Argentina, Colômbia, Turquia, Marrocos, Rússia e até na Índia, sem contar o Irã.
Aqui, a Renault mudou seu portfólio, trocando o lineup francês pelo romeno e assim alcançando um sucesso que nunca teve anteriormente.
Apesar das críticas veladas por muitos, os carros da Dacia sob o losango tiveram êxito por aqui e na Europa, mostram ser necessário num ambiente de economia instável.
[Fonte: Auto Plus]
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