Seria como se um jato comercial Embraer E-Jet 190 seminovo se perdesse completamente e foi o mesmo impacto financeiro acumulado no incêndio de uma Ferrari 250 GTO.
Este bólido clássico da marca italiana, um exemplar produzido em 1962, pegou fogo durante uma corrida e a perda foi total, num prejuízo calculado em mais de US$ 50 milhões.
O valor astronômico pelo superesportivo antigo mostra como alguns carros clássicos alcançam cifras exageradamente altas, com este veículo sendo de um lote único de 18 exemplares feitos na época.
Guiado pelo piloto indiano Karun Chandhok, a Ferrari 250 GTO 1962 explodiu seu V12 na saída de uma das curvas e Chandhok perdeu o controle, girando o cupê esportivo.
O mesmo acabou saindo da pista, mas não colidiu contra barreiras, como outra Ferrari pouco antes.
Com modelos como Ferrari 250 GTO, Ferrari 250 GT SWB e Ferrari 250 LM na prova, a 250 GTO de Chandhok era a mais cara na prova e seu V12 não suportou a intensa competição.
Até uma Ferrari 250 GT SWB Breadvan estava na competição e guiada por Emanuele Pirro.
A Ferrari 250 é uma série de carros esportivos fabricados entre 1952 e 1964, apoiados por dois motores V12 das famílias Colombo e Lampredi, alimentando a série por 12 anos.
Com potências entre 230 e 300 cavalos, a Ferrari 250 tem como característica as diferenças de entre eixos, sendo três distintas, com a maioria tendo as mesmas duas distâncias entre eixos, 2,400 m na 250 SWB e 2,600 m para a 250 LWB.
A maioria dos conversíveis usava a base curta, enquanto as unidades vendidas na Europa tinham entre eixos mais longo, com 2,800 m.
Todavia, a primeira Ferrari 250 era de competição, a chamada Berlinetta, com 2,250 m de entre eixos.
A Ferrari 250 GTO é ainda um dos mais desejados carros clássicos da marca italiana e os poucos exemplares custam milhões de dólares se somados.
Numa competição de carros clássicos, o risco para bólidos como esse, é altíssimo.
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