As pessoas continuam esquecendo pessoas. A vida frenética do ser humano faz com que pessoas comuns simplesmente esqueçam seus próprios filhos e um exemplo tácito disso são as crianças que morrem em automóveis fechados.
No entanto, nem todos os carros envolvendo vulnerável a bordo de veículos tem o esquecimento como motivo para incidentes, como em Dourados, no Mato Grosso do Sul.
A Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de criança presa em um automóvel e o Grupo Especializado Tático em Motocicletas (Getam) foi acionado.
Os cabos Diego Santana e Antoniazi foram em alta velocidade para atender a ocorrência, uma vez que a temperatura média naquele dia na cidade sul-matogrossense era de 35 graus.
Rapidamente a dupla de policiais chegou ao local e averiguaram a situação, com a chegada do sargento Souza, este decidiu quebrar o vidro do carro com soco, mas sem sucesso, chutou o vidro filmado do Volkswagen Gol.
Acessando a porta do carro, que disparou o alarme, o policial abriu a porta traseira e a mãe conseguiu pegar a criança de um ano.
O sargento relatou: “Ela foi descer do veículo e quando ia abrir a porta de trás, a porta da frente fechou e travou o carro. A chave ficou dentro do veículo. Logo depois a mulher ligou para a polícia para fazer o resgate. Por ser um deslocamento rápido, a central empenhou a equipe com as motocicletas”.
Souza continuou: “Chegamos no local e avaliamos a situação. Como a criança estava na parte traseira do carro, a parte da frente não estava comprometida. Quebramos o vidro. Não voou estilhaços na criança. Não pensamos duas vezes. Visando o bem da criança, quebramos o vidro e resgatamos a criança.”
Presa por cerca de 30 minutos, a criança estava suada e chorava muito no momento do resgate, mas tanto ela quanto a mãe precisaram ser atendidas por uma equipe médica no local, visto que a mãe ficou muito nervosa.
A culpa no caso foi o sistema de alarme com travamento das portas, que deixou a mãe para fora. Por isso, é importante tomar muito cuidado com carros ligados ou com chave no interior, mesmo que tenham proteção contra isso.
[Fonte: G1]
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