Diferentemente do Cronos, nascido na província de Córdoba, os modelos Mobi e Argo são brasileiros e chegam para nossos vizinhos como importados. Isso, naturalmente, os faz ter um despenho inferior ao do irmão de três volumes.
Mesmo assim, os mineiros Mobi e Argo 2024 resistiram durante um bom tempo por lá. Agora, porém, o site argentino da Fiat não exibe mais a dupla de compactos fabricados em Betim (MG).
A ausência de Mobi e Argo pode ter várias causas, embora a montadora italiana não tenha comunicado nada sobre a saída dos produtos do site da Fiat.
De qualquer forma, com a situação econômica e política no país vizinho, a importação dos dois modelos pode ter se tornado onerosa devido aos entraves alfandegários, que afetaram fortemente o mercado argentino recentemente.
Outro motivo é que, diante de tal situação, os compradores ficam notadamente com o pé atrás e isso acaba jogando as vendas por água abaixo.
Sem Mobi e Argo, a Fiat reduziu seu portfólio argentino para os modelos Cronos (feito localmente), Pulse, Strada, Toro e Fiorino, todos fabricados no Brasil, além do furgão Ducato 2024.
Perceba que a Fiat, no país vizinho, não explora a produção uruguaia com o Scudo, embora a marca tenha enorme reserva de produtos que pode atrair a atenção dos argentinos.
Já anunciado por lá, o Pulse Abarth pode receber a companhia do Fastback Abarth, mas não sem a chegada do Fiat Fastback.
Além disso, a Fiat ainda pode lançar na Argentina a Titano, picape média fabricada no Uruguai que, assim como o Scudo, pode ampliar as vendas da marca por lá.
A única coisa seria relacionada com a política de importação do país, especialmente com o Uruguai, mas a Peugeot vende por lá o Expert uruguaio, então a Stellantis não terá problemas com isso.
Sem Mobi e Argo, as exportações da Fiat diminuem para o principal mercado externo de carros brasileiros.
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