A Kia está comemorando 30 anos de Brasil com a entrega do carro número 450.000 em um concessionário de São Paulo, sendo esse um marco importante para a marca, representada no país pelo grupo Gandini, de Itu/SP.
A entrega foi feita à cliente Lina Monetta Silva, que recebeu – no último dia 23 de agosto – certificado de compensação de emissões de carbono até 160 mil km rodados e um pacote de revisões periódicas gratuitas.
Ela é proprietária de um Niro HEV e marca os 30 anos da Kia no país, iniciados em 1992 com José Carlos Gandini (pai do atual CEO do grupo) trazendo os primeiros carros da Coreia do Sul, que na época era uma marca separada da Hyundai.
José Carlos Gandini confirmou o pedido de 1.000 unidades, uma mescla entre os modelos Besta, Besta Furgão, Ceres e o caminhão leve K3500, numa época em que o mercado automotivo nacional estava aberto às importações e sofria uma inundação de carros asiáticos.
A própria Besta se tornou um sucesso de vendas e contribuiu até com um fenômeno ocorrido na época, o serviço de lotação que tomou conta de várias cidades, assim como atendeu perfeitamente as vans escolares, muitas ainda em uso.
Na época do início da operação, o próprio filho, José Luiz Gandini, foi ao Paraguai, no dia seguinte, um sábado, para conhecer os veículos da Kia, até porque só os conhecia por meio de folders totalmente escritos em coreano.
José Carlos Gandini foi à Coreia do Sul conhecer a Kia e depois uma comitiva de executivos da montadora veio o Brasil para conhecer o Grupo Gandini.
Em maio daquele mesmo ano, conta a empresa, numa sexta-feira, José Carlos recebia a notícia de ter sido nomeado importador oficial Kia, com a ressalva de que “o primeiro pedido deveria ser de no mínimo 1.000 veículos”, antes mesmo da estruturação da empresa e da nomeação da rede de concessionárias…
Era pegar ou largar e o Gandini apostou na marca, que logo teria players reconhecidos, como Besta e o Sportage, cuja unidade número 1 está preservada na empresa. De lá para cá, a Kia evoluiu e com ela a importadora, que chegou a emplacar mais de 80 mil carros em um único ano e sem fábrica local.
Todavia, por conta do golpe dado por outros empresários usando a Asia Motors, que era da Kia na época, uma dívida com o governo impede que o grupo Gandini tenha fábrica no Brasil, tendo este escolhido o Uruguai para fazer o K2500.
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