Chegar à praça de pedágio e constatar que está sem dinheiro ou com valor inferior ao da tarifa não é algo impossível de acontecer. Mas nesse casos, é possível efetuar a passagem mediante o pagamento por cheque ou boleto bancário, cujo prazo é de três dias para o vencimento.
No entanto, as regras podem mudar de acordo com a concessionária de rodovias. No caso da CCR, que administra as mais importantes estradas de São Paulo, por exemplo, é possível realizar essa operação, mas apenas uma vez. Ou seja, se o condutor precisar passar por uma segunda praça de cobrança, levará multa por evasão de pedágio, que é de R$ 127,69.
No caso do complexo Anchieta-Imigrantes, a Ecovias não impõe um limite por veículo para pagamento em cheque ou boleto bancário.
É emitido um “reconhecimento de dívida” em nome do usuário da estrada e com possibilidade do CPF ser enviado aos órgãos de proteção ao crédito, caso o valor não seja recolhido na data limite.
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A regra sobre a imposição de multa por evasão de pedágio no caso de falta de dinheiro em espécie foi criada em janeiro de 2013 e com a autorização da Artesp, que controla os contratos das concessionárias em São Paulo, mas não houve ampla divulgação sobre o assunto, pegando assim muita gente de surpresa.
Além do dinheiro em espécie – que inclusive atrai a atenção de ladrões devido ao alto valor arrecadado nas praças – o pedágio por ser pago através de tags para cobrança eletrônica, tais como Sem Parar, ConectCar, entre outros.
No entanto, algumas vezes o dispositivo pode não funcionar, deixando assim de abrir a cancela. Nesse caso, a placa e o CPF são consultados para verificação da tag e em caso positivo, o condutor simplesmente segue viagem.
Caso contrário, é emitido o boleto bancário ou paga-se com cheque. A operação não é rápida e o agente da praça – dependendo do local – ainda tem de lidar com outros veículos que estejam com o mesmo problema.
As novas operadoras oferecem não só o pagamento mensal, mas também pré-pago. Nesta última modalidade, a operadora do sistema envia alertas de saldo via SMS gratuitamente, mas a consulta é geralmente cobrada.
Um projeto de lei do agora prefeito de Santo André/SP Carlos Grana (PT), prevê o pagamento por cartão de crédito ou débito, facilitando assim a vida dos usuários, especialmente em estradas com poucos pontos dotados de Banco 24Horas.
Então, antes de pegar a estrada é bom ficar atento ao bolso e ao saldo de sua tag para não ter problemas.
[Com informações do Estadão]
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