Você passou por uma colisão em baixa velocidade, ou conhece alguém que passou por isso, e neste caso, os airbags do carro não foram acionados?
Ficou com uma impressão estranha a respeito do funcionamento do sistema, achando que eles deveriam ter funcionado?
Vamos ver o por que disso:
Projetados para serem acionados em caso de colisão, os airbags têm como objetivo principal reduzir o risco de lesões graves ou fatais durante um acidente.
Ao inflar rapidamente e criar uma barreira protetora entre o ocupante e as partes rígidas do veículo, os airbags absorvem parte da energia do impacto e reduzem a probabilidade de traumatismos na cabeça, tórax e outros pontos vulneráveis do corpo.
No entanto, surpreendentemente, há casos em que os airbags não são ativados mesmo em situações aparentemente perigosas.
Na prática, o que aciona o airbag é o sensor de desaceleração brusca do veículo.
Se a desaceleração não foi brusca o suficiente, o airbag não vai ser acionado, o que inclusive ajuda a o equipamento não ser acionado em impactos pequenos, que muitas vezes nem mesmo são acidentes.
Uma colisão bem leve entre dois veículos, dentro de um estacionamento, por exemplo, não origina uma queda brusca de velocidade, pode ser que o carro estava a meros 5 km/h, no caso.
É possível que o sistema que aciona o airbag entenda que não aconteceu uma situação de alto risco. Assim, as bolsas não entram em ação.
Em sistemas mais modernos, a inclinação da carroceria também é levada em conta, o que pode indicar uma forte frenagem.
Mas essa inclinação também não é um fator imprescindível para o acionamento dos airbags, até porque alguns acidentes acontecem tão rápido que nem mesmo dá tempo do motorista acionar os freios.
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