Para reduzir as emissões de CO₂, a Toyota Hilux adotou o sistema mild hybrid ou MHEV para a picape Hilux, com sistema elétrico de 48 volts, que proporciona redução de consumo de combustível.
O sistema MHEV foi adicionado ao motor diesel 1GD 28 de 204 cavalos e 42,7 kgfm na transmissão manual ou 50,9 kgfm com câmbio automático, ambos com seis marchas, além de tração nas quatro rodas com reduzida.
Reduzindo o consumo em até 10%, o sistema MHEV da Hilux 2024 permite inclusive que a picape média da Toyota possa transpor cursos d’água de até 700 mm, porém, mantém sua capacidade de carga de 1.000 kg e de reboque em 3.500 kg.
A tecnologia conta ainda com assistência de torque aprimorada, frenagem regenerativa e transição de partida/parada mais suave.
A Toyota afirma que o sistema de 48V não afetará o desempenho no fora de estrada, mantendo suas capacidades de carga e reboque, devendo ser a tecnologia a ser empregada aqui no Brasil.
Com produção na Argentina, a Hilux Hybrid 48V ajudará muito na redução das emissões de CO₂ e consumo, garantindo assim que a picape média de chassi mais vendida do país continue por muitos anos.
A tecnologia consiste basicamente num motor/gerador elétrico na forma de um alternador, ocupando seu lugar, acionando o motor com uma correia, que também adiciona cavalos e força em baixas rotações.
Além disso, o sistema MHEV também recarrega uma bateria de lítio de baixa capacidade de kWh, que auxilia no funcionamento do motor ao disponibilizar força em momentos onde o propulsor pode ficar desligado.
Trata-se do nível mais baixo de eletrificação e também o mais barato para ser aplicado aos veículos e no mercado nacional já equipa produtos como Kia Sportage e Caoa Chery Tiggo 7x, por exemplo.
Essa tecnologia deverá ser aplicada também na Toyota SW4 e eventualmente na versão argentina da Innova Crysta.
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