O nome pode nem ser Tarok, mas como se sabe, é claro, o projeto da picape média monobloco da Volkswagen não só existe como foi materializada com direito a apresentação em pleno Salão do Automóvel.
Na época, ela poderia atender muito bem os compradores do segmento que fez bombar as vendas da Fiat Toro, sua principal rival, assim como fez com que a Ford trouxesse a Maverick, até mesmo a Hybrid, além de dar origem a Ram Rampage.
Com até a Renault já mostrando sua proposta na forma da Niagara, não há como a VW não apostar na Tarok ou produto derivado da mesma, embora ela já estivesse praticamente pronta em 2018. A Toyota também fará isso e a Hyundai já tem a Santa Cruz lá fora.
Segundo o site Automotive Business, a VW investirá R$ 8 bilhões no país com ênfase nos híbridos e a picape foi mencionada como um dos produtos futuros. Com base MQB e em torno de 5,00 m, a Tarok é a bola da vez.
Na VW, não há tecnologia para desenvolver, além de fazer o motor 1.5 TSI Gen III de ciclo Miller, funcionar com etanol. Lá na Alemanha, por exemplo, o Golf eHybrid usa esse propulsor na gasolina com 150 cavalos e 25,5 kgfm, além de um elétrico de 115 cavalos, num pacote que já conhecemos e provamos, o GTE.
Não é um conjunto barato, já que é bem complexo, com até três embreagens, por exemplo, fora sistema de evaporação de gases do tanque e proteção contra sobrecarga no carregador doméstico.
Com 204 cavalos e 35,7 kgfm, combinados, seria o híbrido flex definitivo para a Tarok, compartilhado com o Taos que, segundo a publicação, será o fornecedor dessa base para a proposta da VW para os médios nacionais eletrificados.
Na Anchieta, a dupla de híbridos terá plataforma de origem Skoda com participação das filiais do México e da Índia, assim como do Brasil. O próximo Nivus certamente será um desses modelos, mas teremos Polo ou Virtus na geração seguinte?
Fica fácil pensar no primeiro, mas… Como Polo não terá uma segunda geração a combustão, o Virtus seguiria ao lado do Nivus, usando talvez um sistema HEV Flex, semelhante ao do antigo Jetta Hybrid mexicano, entregando 170 ou 180 cavalos e 25,5 kgfm.
Já o novo crossover de Taubaté, em uma versão Track, poderia substituir as vendas do Polo, talvez com uma nova geração simplificada da Saveiro, com ambos usando o MHEV de 48V.
Por fim, o sucessor do T-Cross como um SUV elétrico de 177 cavalos (motor da Skoda) se faria presente no Paraná e daria combate a um eventual BYD Yuan Up nacional, de igual potência. Com isso, a VW teria as 4 tecnologias que a Stellantis terá por aqui.
[Fonte: AB]
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