A escolha por um sedã médio

peugeot 408 griffe auto press 1

Algum tempo atrás escrevi ao NA quando comprei minha Megane Grand Tour.

Paguei algumas parcelas da “bixona”, peguei algumas estradas, etc, até que um belo dia um irresponsável decidiu que poderia beber e depois dirigir, conclusão, acertou a frente do meu carro em cheio, air bags inflam, uns machucados aqui, outros ali, mas ninguém seriamente ferido.

Eis que ao conseguir sair do carro (de maca) eu vejo que já era, deu PT. Dito e feito.

Com a força da pancada, acertei meu joelho no volante, partindo a rotula em duas. Meus dramas a parte, decido que era hora de tocar a vida e comprar um novo carro, o seguro fez a “gentileza” de pagar a FIPE para o meu carro, aproveitei para pagar o que faltava das prestações.

Infelizmente vendi minha moto, então vejo quanto dinheiro tenho pra comprar um carro… dessa vez me vem na cabeça: “Nada de financiamentos!!”. Após pensar e calcular, vejo que tenho cerca de 82.000 para comprar o carro. Ótimo.

Decidi por comprar um sedã médio. Eu havia apreciado bastante o espaço da minha Grand Tour, mas o fato de ter “apenas” dois air bags me fez pensar em pegar um carro mais seguro, nessa ocasião eu estava sozinho, mas imagino o que poderia ter acontecido a outras pessoas, no banco de trás por exemplo.

Como eu sempre dei preferencia à moto ser meu veiculo mais caro e agora passarei um bom tempo sem poder pilotar uma, decidi que optaria por um sedã com alguns mimos, assim por dizer, segurança em primeiro lugar, após isso, ter GPS seria um diferencial, como eu costumava viajar bastante de moto, apenas mudei o meu veiculo, irei de carro!

Bancos de couro, teto solar, comandos do som a mão, um bom acabamento, as horas a mais que eu terei que passar no transito me fazem preferir isso, um carro bem acabado e confortável, no lugar de um carro com muitos pocotós. Minhas prioridades definidas, fui à busca pelo carro.

Preferi começar por onde os carros me agradavam menos, resolvi ver todos que me apareciam na cabeça, vai que vira amor.

Não estou ligando muito se pra valor de depreciação ou desvalorização, eu sei claramente que, ao menos no meu caso, carro não é investimento e eu vou perder dinheiro com isso, então prefiro pegar o que mais me agrade, melhor perder um pouco de dinheiro que perder horas no trânsito me frustrando olhando pela janela e pensando que poderia ter pego esse ou aquele carro.

Minhas primeiras idas: Peugeot, Mitsubishi e Ford.

Peugeot 408

O primeiro carro que eu resolvi ir ver foi o 408. Antes disso, fui olhar no site da Peugeot, minha alegria cresce, o THP custa o que eu estava disposto a pagar, ou ao menos deveria… pelo site da Peugeot, custaria 81.490, se não fosse esse o valor do carro sem pintura.

A Peugeot tem a cara de pau de colocar o valor do carro e agregar a todos os tons de cor 1.100 reais, de qualquer forma, 82.590 me pareciam razoáveis, cheguei na concessionária e sou atendido, peço para ver o 408 THP, todas as unidades se encontravam no canto da loja, a prioridade de venda daquela loja era claramente o novo 308, de qualquer forma, não desviei meus olhares.

O Peugeot 408 THP tem bom pacote de segurança, tem 6 air bags, controle de estabilidade e tração, freios ABS, tem o diferencial de ter faróis xênon, o que pra quem viaja, é muito bom, inclui o que eu queria teto solar, GPS, mas não conta com controle de tração.

Agora com sinceridade, não sei por que diabos o velocímetro marca as velocidades impares, isso acaba dificultando um bocado até você se acostumar.

O acabamento interno é bom, mas acho que pra um carro que planeja ser esportivo, poderia ter algo que remetesse a isso, o volante tem boa empunhadura e é bem firme, pois bem foi o que deu pra saber, nada de estabilidade, nada de desempenho, não havia unidade para teste drive.

Enfim, o carro me agradou, na hora de ver valores, a vendedora me informa a bagatela de 92 mil reais.

Ok ok, 10 mil de ágio é absurdo, comentei o valor do site e ela fez cara feia, foi conversar com o gerente e conseguiu abaixar o preço para módicos 89 mil, descartei, sou contra pagar ágio no carro, e ainda mais, acho falta de respeito vendedores dizerem que cobram o que o mercado paga, fosse isso, não teriam THP’s encalhados na loja, como a própria vendedora disse. Passo.

O Peugeot 408 automático não me agrada, já tive a oportunidade de andar em um antes, acho que o câmbio de 4 marchas atrapalha o funcionamento do carro, ele dá alguns trancos, de qualquer forma, mesmo com câmbio 4 marchas, ainda é um bom carro, muito bem equipado.

Mitsubishi Lancer

Me dirigi até a Mitsubishi então, fui ver o Lancer, pelo que eu me dispus a pagar poderia levar a versão CVT para casa. A versão GT sem xênon já custa mais de 86 mil pelo site da Mitsubishi, a versão CVT oferece apenas dois air bags, bancos em tecido, não oferece teto e o GPS eu teria que pegar como opcional de concessionária, e não seria igual o da versão GT, mas sim uma central multimídia, a qual a vendedora não soube informar a marca.

O CVT não possui controles de tração nem de estabilidade, o carro em si parece agradável, bom acabamento, mas é bem simples, bancos macios e confortáveis, mas é bem capado pra um carro que custa quase 80 mil, não cheguei a fazer o teste drive, não dispunham da unidade para teste, mas curiosamente havia a Sportback, enfim, preferi não ver os preços com banco de couro ou a central, agradeci e fui embora.

Ford Focus

Me dirigi então a Ford, não optei por ver o Fusion por este ser um sedã grande, não cabendo na minha garagem. O Focus possui um motor bacana, mas um antiquado câmbio de 4 marchas, a impressão que ele passa é que falta câmbio pra tanto motor, achei ele um pouco violento também, dando muitos trancos.

A traseira é definitivamente feia, a suspensão se mostrou bem confortável, me pareceu um carro justo, acabamento bom, teto solar, não oferece GPS nem como opcional, te alguns mimos como sensor de chuva e crepuscular, mas peca principalmente em oferecer apenas dois air bags, definitivamente não, embora me fosse oferecido por um preço abaixo do de tabela, coisa de 72 mil na versão Titanium.

Acredito que embora o preço esteja bom, se eu posso pagar mais, por que não o faria? O Focus é um bom carro, mas por melhor que ele seja, sei que não ficaria muito satisfeito com ele.

Se fosse fechar o carro apenas nessas opções, o 408 seria o escolhido, embora não seja o melhor sedã que eu testei, dos três é o mais equilibrado, embora o fosse levar a contragostos.

Toyota Corolla

Passei na Toyota e em seguida na Hyundai, esses dois foram breves as visitas na concessionária.

O Corolla a versão que cabe no meu bolso é o XRS, ele tem um bom motor, mas o câmbio de 4 marchas me incomoda, o painel agrada e os controles no volante são bons, de todos até agora, foi o que eu achei que tinha o pior som, ele também não oferece muito em relação aos concorrentes, não tem controles de estabilidade e de tração, 4 air bags e só, tem poucos mimos e também foi o que mais tive dificuldades de achar uma boa posição de dirigir.

Já faz tempo que eu acho que o Corolla deveria ter uma nova geração, embora seja um bom carro, é um tanto antiquado, acho um dinheiro mal gasto, principalmente depois que o Vovorolla fez plástica e agora parece uma tiazona toda cheia de botóx querendo agradar garotões em crise de meia idade. Eu realmente não gostei dele.

Não mencionei o teto ou GPS simplesmente por não serem ofertados, a vendedora inclusive foi irônica, disse que teto eu precisaria só se eu tivesse chifres pra precisar de um buraco no teto, e GPS eu poderia comprar um por 150 reais e pendurar no vidro, que era a primeira vez que via alguém deixar de comprar um Corolla por não ter esses itens.

Hyundai Elantra

Em seguida fui tentar dar mais uma chance a Hyundai, que sempre se mostrou fraca de atendimento, algo como “somos bons demais pra tentar lhe vender carros, se você quiser, que corra atrás de ter nossos carros”, dessa vez não foi diferente, eu ainda estou mancando e com algumas dificuldades para andar, não queria que me fosse servido champanhe nem nada disso, mas o vendedor sequer me convidou para sentar!

Deixemos isso de lado, decidi naquele momento que poderia dar uma chance ao carro e talvez sofrer um pouco com o péssimo atendimento da concessionária.

No Elantra o negócio começa a ficar em outro nível, foi me oferecido por 83 mil, um pouco fora do meu orçamento, mas dava pra apertar, o carro é bonito e bem acabado, os freios, embora a tambor, se mostraram bons.

Fiquei desapontado com o desempenho e consumo, até hoje não sei como é feito a conversão entre cavalos vapor e cavalos Caoa, mas definitivamente esses 160 cv declarados estão mais pra pôneis, achei o desempenho geral parecido com o do Jetta, o que me assustou foi o consumo, marcando sempre abaixo de 6km/l no computador de bordo, e eu sempre aliviando o pé.

A versão que me foi oferecida foi a que eles chamam como Top, na cor preta, trazia 6 air bags (8 na contagem da Caoa), não tem controle de tração, mas tem mimos como regulagem elétricas dos bancos e sensores crepuscular e elétricos.

Meu maior medo ao comprar um Elantra é ele ficar velho antes do tempo, o visual é bonito hoje, mas exótico, não sei como ficaria com o passar do tempo, não sei enjoaria.

A minha versão viria com o teto solar e com central multimídia, mas o vendedor não soube informar se ela era de fabrica ou se viria a ser instalada na loja, ele disse que depende do lote, assim como as cores do interior, que poderia ser preto, creme ou cinza, dependendo do lote.

Me senti comprando coisas naquelas revistas-catálogos onde vem escrito “Imagens meramente ilustrativas. Cores Sortidas”.

Honda Civic

Nesse momento eu observei um New New Civic passando (acho ridículo essa forma da Honda de tratar o carro como New, é um Civic e pronto, vem no documento Civic e ele será um Civic, é taxativo e tosco esse “merchan” de New isso, New aquilo), achei que ele evoluiu pouco em relação a geração anterior, a frente é igual e a traseira deu uma crescida.

Antes de conversar com o vendedor algo que realmente me incomodou muito foi a falta de simetria do painel, sem falar no estilo meio nave espacial, não sei se me acostumaria com isso.

Fui conversar com o vendedor sobre os valores: 78 mil na LXL automática, novamente acima do preço de tabela, parece ser um mal geral das concessionárias daqui.

O Civic conta apenas com air bag duplo e ABS nessa versão, e é bem fraquinho de conteúdo, GPS nem como opcional, ar condicionado simples e no teste drive eu achei fraco, o câmbio mostrou-se suave, mas acho que o giro deva ficar um pouco acima dos concorrentes com câmbio de 6 marchas quando em velocidade de cruzeiro.

Achei interessante a tecla Econ, muda completamente a proposta do carro. Acho que se fosse em meados de 2006 e eu pudesse dirigir naquela época e tão pouco tivesse dinheiro, levaria um Civic, acho aquele o modelo mais bonito, hoje em dia, se não fosse o H estampado na frente do carro e a imagem que ele já criou, acho que seria apenas um coadjuvante no mercado, não que ele não tenha qualidades, tem sim, e muitas, apenas há outros que tem mais que ele.

Volkswagen Jetta

Por fim, testei Jetta, Fluence e Cruze, que eram justamente os que eu tinha em mente, e nesse momento, a dúvida entre os carros ficou maior, ao conhecer melhor Elantra e 408, estes se tornaram possíveis compras, embora o 408 apenas em ultimo caso.

O Jetta foi pro final da lista, passei cerca de 2 meses com um, alugado, até me decidir qual carro quisesse comprar, o Jetta tem o pior acabamento de todos eles, é honesto, mas é simples não parece ser do mesmo segmento dos outros. O motor, mesmo com apenas 120cv empurra bem o carro, ótimo trabalho para o cambio, que nesse caso infelizmente não é o DSG, ele é confortável, um dos mais confortáveis que eu testei.

E também o com o preço mais oscilante, a falta de uma versão intermediária entre a Comfortline e a Highline, faz com que o preço da Comfortline varia de cerca de 65 mil na manual a quase 85 mil na automática completa.

Por falar em completa, o carro que me ofereceram na concessionária, custava 78 mil, e vinha do jeito que eu queria, teto, bancos em couro, GPS, não precisaria por nada a mais nele.

O sistema de auxilio ao estacionamento é muito bom e útil, sobretudo o dianteiro, que apita numa lombada ou rampa mais íngreme, impedindo de você raspar o spoiler dianteiro do carro, o estilo geral do Jetta me agrada bastante, e a opção de interior creme quebra o paradigma de interior preto ou cinza implantado pelo gosto brasileiro, e isso me agradou muito.

Outro fato que eu gostei muito no Jetta foi a tela central concentrar todas as informações relevantes do carro, sistema de estacionamento, ar condicionado, computador de bordo, som, tudo em um só lugar, de forma fácil e intuitiva, sem falar que o som do Jetta é disparado o melhor entre os sedãs testados, embora não ofereça sub, é o mais equilibrado.

Só acho que a tela poderia ser um pouco maior, a versão com GPS tem uma tela um pouco pequena.

Ele não é um exemplo de desempenho, mas tem um rodar muito suave, e a suspensão até oferece certa esportividade, falta mesmo é motor pra isso. Continua na lista.

Nissan Sentra

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Nesse momento pensei no por que não testar um Sentra, e explico, o Sentra é um carro de “outra” categoria, é sedã médio, tem motor de sedã médio, tem conforto e equipamentos de sedã médio, mas por conta da estratégia da Nissan em função do mercado, o posicionou ligeiramente abaixo dos sedãs médios, como uma alternativa maior a sedãs compactos premium ou alternativa mais equipada as versões de entrada de sedãs médios.

Como eu busco um sedã médio um pouco mais equipado, o Sentra foge do que planejo.

Renault Fluence

Passei na concessionário Renault, sendo atendido pelo mesmo vendedor que me vendeu a GT, ao contrário do me muitos dizem, a Renault sempre me deu um ótimo atendimento.

O Fluence que me ofertado foi um Privilege, com Teto e Xenon, é um carro muitíssimo equipado e confortável, oferece um rodar extremamente macio, dois pontos que me incomodaram mas logo se acostuma é o marcador de velocidade em unidades impares, mas talvez o que gera um estranhamento inicial é o câmbio CVT, a linearidade da aceleração e o câmbio sempre colocar o giro em uma determinada rotação chega a causar estranheza em quem está acostumado com um automático comum.

O Fluence tem 6 air bags também, controle de tração e estabilidade, cheio de mimos. O Fluence é disparado o mais confortável de todos os sedãs que testei. Partida por botão pra mim, é algo magnifico, bem como o alarme travar quando você se distância do carro.

Eu sempre enfio as chaves no bolso e sempre perco alguns segundinhos pra achar a chave, mais alguns pra conseguir ligar o carro, depois perco mais um pouco quando for sair do carro pra pegar a chaves, mas afora essa banalidade, o travamento é o principal, eu sempre esqueço o carro aberto, isso é muito útil.

O GPS é disparado o melhor de todos, embora eu tenha o incomodo de ele só ser ativado e manuseado por controle remoto. Saí tendendo a comprar outro Renault.

Chevrolet Cruze

Por fim, passei na Chevrolet, inclusive tive que ir em duas concessionárias, uma delas sequer tinha o Cruze a pronta entrega, disse que tinha sido um mês muito bom e o carro tinha saído a rodo, venderam inclusive a unidade de test drive. Me dirigi a outra concessionária, esse tinha apenas uma unidade da LTZ, bege.

O Cruze oferece bom acabamento interno, mas eu estranhei bastante a textura do painel da unidade testada(uma LT com bancos de tecido). A vendedora me garantiu que não é assim na LTZ, que tem acabamento liso.

O Cruze é um carro na média, com seus requintes e seus contras, o acabamento não é ruim, mas também não é bom. O carro vibra um bocado e eu o achei barulhento, o que me decepcionou profundamente foi a unidade de teste ter algumas falhas de acabamento, e estar com o teto e bancos manchados.

Curiosamente, consegui fazer o carro morrer, ao parar no semáforo, o carro não desceu marcha começou a tremer e morreu, fiquei confusíssimo, foi a primeira vez que eu vi um carro automático morrer, a vendedora ficou vermelhíssima na hora, foi claramente um defeito do câmbio, mas fiquei com medo de ser também na minha unidade.

Embora achasse o Cruze um bom carro, já foi suficiente pra eu ficar com um pé atrás, isto é, se o carro de test drive está dando defeitos, imagine o que pode acontecer com o meu.

Conclusão

Enfim, terminado os testes e como bom leitor do NA que sou, não fechei com nenhuma concessionária, pelo contrário, tirei uma tarde de folga, e liguei em praticamente todas as concessionárias de Brasília, pedindo preços e dizendo que ia fechar naquela tarde, que iria fechar pelo menor preço e que o preço final já teria que ser dado pelo telefone.

Muitas concessionárias cobram ágios absurdos, mas em geral eu consegui valor abaixo de tabela pra pagamento à vista, exceto para o 408 THP, que somente a concessionária que eu fui tinha unidades dele, cobrando o preço abusivo que eu citei.

Com as versões e opcionais que eu queria consegui os seguintes valores:

Peugeot 408 Griffe 2.0– 75.900
Mitsubishi Lancer CVT – 74.990
Ford Focus Sedan Titanium – 67.000
Toyota Corolla XRS – 76.990
Hyundai Elantra Top (sem central multimídia)– 81.900
Honda Civic LXL – 75.900
Volkswagen Jetta Comfortline – 75.690
Renault Fluence Privilege com Pack Pramium – 73.900
Chevrolet Cruze LTZ – 77.990

Com os preços, eu realmente precisaria fechar o carro naquela tarde (29/04) ou correria o risco de não conseguir mais esses preços, naquele momento eu decidi que iria fazer por exclusão, anotando o que realmente me faria deixar de comprar o carro.

O Elantra foi o primeiro que rodou, não acho que ele seja superior aos demais pra custar tão mais caro, muito pelo contrário, do que eu disse que precisava, ele não oferecia o GPS, riscado.

O segundo da lista a ser cortado foi o Lancer, péssimo custo-benefício, não tinha GPS ou teto, e contava só com 2 air bags, sem contar que não dispunha de controle de estabilidade e de tração, e tem poucos itens de série relevantes, fora.

O Corolla foi o próximo a ser cortado, o visual cansado e a próxima geração não demorando muito, ia fazer com que eu ficasse com um carro defasado, decidi cortá-lo por causa disso. Honda Civic foi embora pelo custo benefício ruim também, a falta de mais air bags me fez cortar ele da minha lista.

Cortei o Focus simplesmente pelo fato de ver que eu não me sentiria realizado ao comprar um, embora seja um bom carro, sei que eu não conseguiria estar plenamente satisfeito com um.

Sobraram então 408, Jetta, Cruze e Fluence. Talvez algum leitor mais atento dos comentários já saiba qual modelo eu comprei, mas acho importante destacar o por que eu ter escolhido o carro que eu escolhi.

O próximo a ser colocado de lado foi o Jetta, na minha opinião é um dos que tem desenho mais harmônico, além de ser um dos mais confortáveis, mas o motor é antigo e eu tive a oportunidade de ficar 2 meses com um Jetta, creio que por conta dos materiais do acabamento interno, fica a impressão de ser carro de categoria inferior.

Com os meus três finalistas, a escolha foi passional, nesse ponto eu comprei o que me agradou mais, o Cruze eu realmente fiquei com medo de comprar, além desse problema da unidade de test drive e do já conhecido problema nos freios, muitos lugares eu vejo muitas pessoas reclamando de muitos defeitos do Cruze, lógico que Peugeot e Renault também tem reclamações e muitas, mas não vi poucas ou nenhumas com problemas graves como no Cruze.

Sobrando Peugeot e Renault, comprei o Fluence, os dois são igualmente equipados e tem basicamente o mesmo nível de acabamento, mas meu coração bateu mais forte pelo Fluence.

E embora eu esteja amando o carro eu recomendo e não recomendo o carro, tudo vai depender do que você espera do seu carro, se você quer um sedã que chame atenção, que tenha esportividade o Fluence não é o seu carro, mas se você quer um carro completo, com rodar macio, que não chame tanta atenção e você não liga para ele desvalorizar mais que os japoneses, então o Fluence pode lhe servir muito bem.

Por Mario Souza

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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 18 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.