Antes eles eram ridicularizados pela falta de qualidade e segurança em seus carros, tanto que o termo “bateu, morreu” pegou para os carros chineses. Mas, isso foi há uma década e agora a coisa mudou completamente.
Após insistirem em bater na mesma tecla de carros a combustão para concorrer com os europeus, os chineses encontraram nos carros elétricos o seu admirável novo mundo e assim conseguiram derrubar as muralhas da Europa.
Hoje, os fabricantes chineses estão em peso no mercado europeu e restou às montadoras locais, apostarem em carros elétricos mais baratos, porém, isso não está sendo fácil de fazer, então, alguém propôs uma união de forças.
Luca de Meo, CEO da Renault, propôs aos fabricantes europeus criar uma “Airbus” dos carros para se contrapor aos chineses, que chegam cada vez mais com levas de carros mais baratos e tecnologicamente similares ou até superiores.
Meo defendeu a colaboração entre os fabricantes para conter custos e colocar produtos equivalentes por preço igual. A ideia é começar desde a base dos fornecedores de materiais até o desenvolvimento em conjunto de software e tudo mais que envolva tais projetos.
Rumores dizem que a própria Renault está em conversa com a Volkswagen para unir forças no sentido de um carro elétrico realmente barato. Os alemães estão usando a Índia como um laboratório para cortar esses custos.
A Renault tem a Ampere, mas precisará da experiência da Horse nos mercados emergentes para cortar custos e baixar preços. Até mesmo rumores sobre uma possível fusão da francesa com a Stellantis ventilou na região.
Todavia, diferentes projetos envolvem custos igualmente distintos e a sinergia no geral não é como na indústria francesa, onde por décadas, Renault, Peugeot e Citroën compartilharam tecnologias.
Luca de Meo quer que a Europa se una para criar uma base indústria no setor automotivo que seja equivalente à China em escala. Vão conseguir uma união como a Airbus, que atua em vários países do continente como uma empresa multinacional?
[Fonte: Reuters]
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