Apesar de ter atingido popularidade recentemente, a Chery está presente há mais de 15 anos no Brasil.
Um dos primeiros modelos de relativo sucesso da marca foi o Tiggo, o primeiro Tiggo, por assim dizer.
Era um SUV bonito, com motor 2.0 e com opcionais justos, hoje pode ser encontrado na casa dos R$ 35.000,00.
Se está pensando em comprar um, fique de olho no nosso texto de hoje, no qual elencamos os principais problemas do modelo.
O modelo estreou no mercado nacional em 2009, com airbags, ABS, direção hidráulica e rádio MP3.
A motorização era a 2.0 aspirada de 135 cv e 18,5 kgfm de torque, que acoplado ao câmbio manual de 5 velocidades, rendia uma aceleração de 0 a 100 km/h em 15s e velocidade máxima de 170 km/h.
Abaixo os principais pontos de reclamação dos donos e defeitos apresentados pelo Tiggo:
Desempenho fraco
O desempenho do carro é fraco, faz de 0 a 100 km/h em eternos 15s e tem velocidade final de 170 km/h.
No uso urbano a lentidão se faz mais presente e o motor 2.0 sem muito torque sofre para tirar os 1400 kg do carro da inércia.
Consumo elevado
O motor sofre para empurrar o carro, e isso eleva o consumo, são comuns médias de 8 km/l na cidade e 9,5 km/l na rodovia, rodando na gasolina.
Com o detalhe do motor não ser Flex.
Câmbio automático só tem 4 marchas
O câmbio automático só tem 4 velocidades, o que já caiu em desuso no mercado brasileiro.
Atualmente os câmbios tem normalmente 6 velocidades ou simulam 6 (até mais).
Baixo desempenho e alto consumo são observados em relação às versões com o câmbio manual.
Revenda complicada
Apesar da Chery estar cada vez mais forte e com alta adesão no mercado, ainda é um pouco difícil vender um usado mais antigo
Quando ofertado na troca por um outro carro, é muito depreciado pelos lojistas, especialmente se for um modelo que já saiu de linha.
Ruídos internos
Os acabamentos não são dos melhores e geram diversos focos de ruido, que representam boa parte das reclamações do modelo.
Existem relatos de barulhos nas portas, forração do teto, dentro dos conjuntos de iluminação interno, dentro dos acabamentos das colunas e no painel são os mais comuns.
Suspensão apresenta defeitos
O conjunto da suspensão apresenta defeitos e barulhos com certa frequência.
Alguns proprietários reclamam do ajuste muito duro da suspensão, mas o pior problema aparenta ser no desgaste acentuado de peças.
Amortecedores são os itens mais problemáticos, um kit completo custa na casa dos R$ 1.500,00.
Defeitos no marcador de combustível
O marcador de combustível costuma apresentar problemas e deixar os motoristas na mão.
Principalmente se acabou de adquirir um Tiggo, não confie muito no que ele marca.
Vidros elétricos não sobem, ou sobem tortos
São diversos relatos de vidros que não sobem ou que sobem tortos, causando danos aos próprios vidros, películas e até à estrutura que fixa os fixa.
Leds dos faróis se queimam com frequência
Diversos relatos de leds dos faróis se queimando com frequência, dependendo da marca e tipo pode custar mais de R$ 200,00.
Conclusão
O Tiggo foi um carro que permitiu à Chery adentrar no mercado nacional, e que na época pode ter sido uma boa compra.
Atualmente seu grande atrativo é o preço, porém não dá para dizer que valha tanto a pena compra-lo somente por isso.
O carro tem alguns problemas crônicos chatos, as peças não são tão facilmente encontradas, e nem baratas.
O consumo é elevado e o desempenho deixa a desejar, não fazendo muito sentido nesse quesito.
O acabamento é ruim, o carro é barulhento e sem muito requinte.
Os riscos superam os benefícios na maioria dos casos, não sendo uma compra muito lógica.
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