A Equinox veio com a missão de substituir a Captiva nesse mercado tão em alta das SUVs, apresenta desempenho bem satisfatório para a categoria e tem um visual imponente, não faz nem um pouco feio frente à sua antecessora, que já não é tão bem vista no mercado de usados, mas será que a Equinox sofre do mesmo mal da sua irmã? Fizemos esse texto para te alertar dos principais problemas e focos de reclamação do modelo.
Em 2017 ela foi anunciada no mercado brasileiro, com motorização turbo 2.0 rendendo abundantes 262cv de potência de 37kgfm de torque, faz um 0 a 100 km/h em ótimos 7,6s com velocidade máxima de 210 km/h.
São números bem expressivos para um SUV, superiores inclusive aos da irmã mais velha Captiva V6, que acelerava menos (0 a 100 km/h em 8,5s) e tinha velocidade final limitada bem abaixo dos 200 km/h, posteriormente foi anunciada a versão da Equinox com motor 1.5 turbo, eficiente, mas bem menos empolgante.
Ofertada nas versões LT (de entrada) e Premier (de topo), tem de série ar-condicionado dual-zone, chave presencial, multimídia com GPS, controles de tração e estabilidade, rodas de liga 18” e transmissão automática de nove velocidades. Na versão Premier são incluídos sistema de frenagem autônoma, assistente de faixa, assistente de ponto cego, carregamento de celular por indução, fechamento elétrico do porta-malas, teto solar panorâmico, sistema de som Premium, assistente de estacionamento semiautônomo, faróis de LED e rodas de liga 19”.
Esses são alguns dos pontos positivos do carro, mas e os negativos? Abaixo estão os principais:
Custo das peças elevado
Cada farol custa mais de R$ 5.000,00, retrovisores R$ 2.000,00, pastilhas dianteiras na faixa de R$ 800,00 e a lanterna traseira R$ 2.000,00, só por esses valores já dá pra ter uma ideia que não basta ter o dinheiro contado para comprar o carro, mantê-lo pode sair um pouco caro.
Porta-malas “pequeno”
Colocamos o “pequeno” no título entre aspas pois ele não é efetivamente pequeno, são 465l, mas perde para boa parte de seus concorrentes, como o rival Taos, que tem seu porta-malas de 498l.
Ausência do piloto automático adaptativo
Esse não é um item tão solicitado nos carros de entrada, mas em veículos mais luxuosos (e caros) se faz quase um requisito, caso não esteja familiarizado com o termo, o piloto automático adaptativo é o sistema que se usa de sensores e radares para frear e acelerar o carro sem a necessidade de nenhuma ação do motorista, o que é muito útil para trajetos longos em rodovias, a Equinox não conta com esse opcional em todas as suas versões.
Acabamento cheio de plástico
Nessa faixa de preço, era esperado um acabamento primoroso, cheio de soft-touch e plásticos de alta qualidade, mas com a Equinox não é bem assim, ela tem boa parte dos plásticos sem soft-touch, ficando esse restrito para algumas partes do painel e portas, isso além de estética, pode trazer problemas com ruído no longo prazo.
Consumo poderia ser melhor
Apesar de eficiente, o motor sofre com o peso do carro e sua aerodinâmica, sendo assim, nem o mais econômico 1.5 turbo costuma fazer médias superiores a 9km/l na cidade e 12 km/l na estrada, levando em consideração que só é abastecido com gasolina, poderia ser um pouco melhor, na versão 2.0 as médias caem para 8 km/l e 10 km/l na cidade e estrada, respectivamente.
Suspensão seca
Diversos relatos e reclamações do conjunto da suspensão, os amortecedores batem “seco” em lombadas e buracos, causando desconforto para os ocupantes, além de causar ruídos parecidos com peças danificadas no sistema, o barulho é ocasionado normalmente por buchas danificadas, mas os ruídos e a batida seca do amortecedor parecem ser características do projeto.
Barulhos internos
A tampa do porta-malas e os bancos de trás são focos de ruído e o problema vai se agravando com o passar do tempo. Ao fazer o test-drive no carro, veja se ele apresenta barulhos nessa região, alguns proprietários relatam ainda que o carro é barulhento como um todo após um tempo de uso, na dúvida teste o carro em uma rua esburacada e com o rádio desligado.
Carro baixo
Por mais estranho que possa parecer, o carro não é muito alto e acaba por raspar em saídas de garagem ou descidas de guia, não é nenhum bicho de sete cabeças, mas eventualmente, se o dono relaxar ela acaba pegando em lugares que outras SUVs não pegariam.
Recalls
Conclusão
Seus maiores problemas são o consumo, o preço elevado das peças (apesar de não estar muito fora dos valores da categoria), o acabamento fraco, o nível de ruído interno presente no carro.
São problemas que desagradam (e com razão) boa parte dos consumidores desse segmento e principalmente os problemas na suspensão, em especial a dianteira, olhe para o conjunto com bastante carinho e atenção que é o principal passo para uma boa compra.
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