Os carros elétricos chineses estão invadindo o mercado europeu e Bruxelas já iniciou medidas que vizam deter o avanço desses produtos nos principais mercados, com a França já tomando medidas mais duras nesse sentido.
Com Itália pensando a mesma coisa e outros eventualmente seguindo, os carros elétricos feitos na China terão problemas em entrar com preços competitivos na Europa, inclusive de marcas e fabricantes do continente, como a Volvo.
No caso dos suecos, pensando em se proteger, vem a decisão de produzir o EX30 também no velho continente, como uma forma de defesa contra eventuais políticas para restringir o acesso de importação chinesa.
Como se sabe, o EX30 foi pensado para ser feito em Zhangjiakou, na China e enviado para todo o mundo.
Todavia, diante da posição da União Europeia diante de carros de marcas chinesas com preços abaixo dos rivais feitos no continente, a mudança vem em boa hora, já que antecipa eventuais problemas com origem do produto.
Jim Rowan, CEO da Volvo, comentou: “Nossa ambição é vender o EX30 em todo o mundo a um preço atraente, facilitando a transição para a condução de um carro elétrico Volvo para mais pessoas e, ao mesmo tempo, contribuindo para as margens da empresa”.
Rowan continuou: “Adicionar a produção em Ghent é um movimento lógico, pois pretendemos capturar a forte demanda pelo nosso emocionante pequeno SUV elétrico em todo o mundo.”
Para a Volvo, a proteção da produção europeia ajuda em seu plano de difundir o EX30, que tem preço competitivo até no Brasil, onde custa entre R$ 219.950 e R$ 279.950.
O crossover elétrico, feito sobre a nova plataforma SEA, tem potencial para ir além das produções chinesa e belga, mas no momento, a escalada europeia já é um bom começo.
Indo de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos e com 476 km de autonomia, o EX30 é muito atraente por sua proposta e preço, sendo um player que já baixou valores em seu segmento.
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