Quase toda grande cidade (para não falar também das pequenas) sofre algum tipo de alagamento na época das chuvas. Claro, desde que a região seja propícia para este tipo de evento. E, como sempre, ruas e avenidas ficam submersas, impossibilitando alguns modelos de transitarem pela via.
No entanto, existem carros que resistem razoavelmente bem a alagamentos, enquanto que outros são mais prejudicados.
Assim, o CESVI criou uma tabela com o Índice de Danos de Enchente, em 2011 (após isso não foi feito novamente) que vai desde risco de calço hidráulico até funcionamento de sistemas fundamentais do veículo.
Foi estudada a cilindrada do motor, sistemas de escape e admissão, taxa de compressão, sensores de oxigênio e rotação do motor, alternador, dispositivos de controle e embreagem.
A classificação foi feita por quantidade de estrelas de 0 a 5 unidades. Assim, os mais propícios a dar problemas em alagamentos foram o Fiat Palio Fire, Fiat Mille, Chevrolet Celta, Chevrolet Corsa Hatch e Chevrolet Prisma.
Os mais seguros em alagamentos são: Renault Fluence, Renault Duster, Chevrolet Cobalt, Citroën C4 Picasso e Citroën C4 Hatch. Além dos modelos avaliados, o CESVI dá dicas de como não ficar no caminho em meio à um alagamento.
Abaixo você pode conferir a lista com estrelas dos modelos avaliados pelo CESVI na questão de alagamento:
• FIAT PALIO FIRE 1,0
• FIAT MILLE 1,0
• CHEVROLET CELTA 1,5
• CHEVROLET CORSA HATCH 1,5
• CHEVROLET PRISMA 1,5
• CHEVROLET ONIX HATCH 2,0
• JAC J3 HATCH 2,5
• NISSAN MARCH 2,5
• FIAT NOVO UNO 2,5
• JAC J3 TURIN 2,5
• RENAULT LOGAN 2,5
• CITROËN C4 PALLAS 2,5
• JAC J6 2,5
• TOYOTA ETIOS HATCH 2,5
• FIAT NOVO PALIO 3,0
• SUZUKI SX4 3,0
• NISSAN LIVINA 3,0
• FIAT GRAND SIENA 3,0
• VOLKSWAGEN SPACEFOX 3,0
• FIAT BRAVO 3,5
• NISSAN VERSA 3,5
• FORD NEW FIESTA SEDAN 3,5
• PEUGEOT 308 3,5
• CITROËN NOVO C3 HATCH 3,5
• CITROËN C4 HATCH 4,0
• CITROËN C4 PICASSO 4,0
• CHEVROLET COBALT 4,0
• RENAULT DUSTER 4,0
• RENAULT FLUENCE 5,0
Veja as dicas abaixo:
1) Em caso de desligamento do motor ao atravessar área alagada, não religue novamente. Reboque o veículo até uma oficina, pois ao dar a partida novamente, água pode entrar no sistema e até provocar um calço hidráulico.
2) Observe a altura da água na via. Geralmente o nível seguro vai até a metade da roda, depois disso o risco de ficar no caminho é maior.
3) Manter velocidade baixa e rotação em torno de 2.500 rpm, isso reduz o risco de admissão de água no motor e componentes eletrônicos.
4) Nos modelos automáticos, manter a marcha de forma manual em posição “1” ou “L” e dependendo do sistema até a posição “N”, a fim de evitar velocidades mais altas e sempre controlando a rotação em 2.500 rpm.
5) Automáticos com função neve ou inverno (Snow ou Winter) manter o dispositivo acionado para melhor controle da velocidade e rotação.
6) Aumento do esforço ao esterçar volante (direção hidráulica), freios com maior exigência de força, variação da luminosidade do painel, luzes de bateria e ABS acesos, flutuação dos ponteiros, alarmes sonoros, desligamento da tração 4×4 (diesel) e luz de injeção eletrônica são sintomas causados pela perde de aderência entre as polias da direção hidráulica, alternador, bomba de vácuo, etc. O problema é passageiro e o condutor deve desligar a maioria dos dispositivos, mantendo somente os essenciais.
7) Ar condicionado deve ser desligado para reduzir o risco de calço hidráulico pela admissão de água na entrada de ar do motor. Carro rebaixado e turbinado tem maior risco de calço hidráulico.
8) Após enfrentar áreas de grande alagamento, realize um check-up no veículo a fim de verificar possíveis danos, especialmente no sistema eletrônico.
9) Também verifique itens de suspensão, freios, eixos diferenciais, embreagem, óleo da transmissão, cânister, entre outros.
10) Por fim, fala uma limpeza no sistema de climatização do veículo, pois pode haver proliferação de fungos e micro-organismos nocivos à saúde.
[Fonte: CESVI via Exame]
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