O BMW i8 foi um vislumbre estranho (para a época) de um futuro eletrificado, hoje tão comum, usando um diminuto motor 1.5 de três cilindros, motores elétricos, portas que abriam para cima e até recarga externa.
Fora isso, uma das coisas mais esquisitas no i8 eram as enormes rodas aro 20 polegadas com pneus da largura daqueles que você vê em carros médios.
Ainda feito de fibra de carbono e alumínio, este BMW tinha pinta de super carro e custava como tal, haja visto que durante anos teve preço congelado em R$ 799.950…
Indo de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos e capaz de rodar 37 km só na energia, o BMW i8 tinha consumo melhor que carro popular com motor 1.0, mas tudo isso não empolgou alguns como o pessoal da Team Edlinger.
A equipe austríaca decidiu modificar o BMW i8 ao extremo e entregar ao bólido híbrido plug-in quase esquecido, uma propulsão digna de espanto e isso vem na forma de 16 cilindros, que chegam a 14.800 rpm!
Já tendo criado um BMW 320 E30 com um V8 usado na Fórmula Indy, o i8 vai além por ser mais aerodinâmico e preparado para as pistas, deixando assim o powertrain original de 362 cavalos por um não menos incomum.
Assim como no BMW i3 REx, o Edlinger buscou nas motos da BMW a solução para ter um poderoso i8 e assim usou quatro motores da HP4 Race, uma superbike de 1.000 cilindradas que na época, 2017, custava em torno de R$ 490 mil!
Todavia, para mover o BMW i8, a Edlinger usou uma solução de alguns carros elétricos de hoje, colocando um motor em cada roda. Isso mesmo, cada quadricilíndrico de HP4 move uma única roda.
Como se sabe, a HP4 tem 215 cavalos e isso faz com que esse BMW i8 tem 860 cavalos, porém, com alguns ajustes, ele chega a 892 cavalos, ou seja, agora ele tem quase o triplo da potência do original e usando mecânica da própria BMW.
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