Ontem, 20 de julho, o Brasil comemorou os 150 anos do nascimento de Alberto Santos Dumont, o “pai da aviação” e tivemos várias atividades relacionadas à figura histórica do ilustre brasileiro, como a homenagem da Peugeot, citando o Type 3 do aviador, o qual foi o primeiro automóvel do país.
Entre voos em formação da FAB e o traslado do histórico carro fúnebre de Guarujá para o Rio de Janeiro, sendo o veículo que levou o corpo de Santos Dumont, a Embraer anunciou a produção dos chamados “carros voadores” em Taubaté, interior de São Paulo.
A cidade é conhecida por já ter algumas instalações da Embraer, visíveis da rodovia Presidente Dutra, onde a partir de 2026, a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo passará a fazer o eVTOL.
Este será um veículo aéreo para viagens curtas e para poucos passageiros, tendo pouso e decolagem verticais, assim como propulsão elétrica, operando inicialmente com piloto e tendo alcance de 100 km.
Feitos sob a marca Eve, que já tem 2,8 mil pedidos desse tipo de aeronave, somando US$ 8 bilhões de 28 clientes pelo mundo, inclusive o Uber.
Líder num setor que ainda não nasceu, a Embraer terá na Eve um novo filão de lucro, uma vez que o e-VTOL surgirá para cobrir distâncias em centros urbanos de forma mais eficaz e barata que os helicópteros.
O mercado é promissor e se considerarmos a cidade de São Paulo, com a maior frota de helicópteros do mundo, o eVTOL promete reinar nos céus da metrópole e também em outros lugares.
O Uber, por exemplo, defende o “carro voador” como um complemento de seu serviço, integrado à corrida iniciada no automóvel, terminada ou completada pelo eVTOL.
Recentemente a Eve e a United Airlines assinaram um acordo para operar linhas urbanas em São Francisco, na Califórnia.
Por aqui, pense em rotas como da Barra da Tijuca ao centro do Rio de Janeiro ou da Vila Olímpia, em São Paulo, até o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
[Fonte: G1]
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