Chamado Mobilidade Verde, segundo fontes do governo federal, o novo programa automotivo que será a segunda fase do que foi o Rota 2030, contemplará não só automóveis e comerciais leves, mas também caminhões, ônibus e até os chamados “carros voadores”, os eVTOL’s.
Como se sabe, o eVTOL não é um automóvel propriamente dito, mas seu conceito é ser uma extensão do mesmo, ligando pontos mais distantes da cidade ou proximidades pelo ar, através de aparelhos inspirados em drones.
Tendo como foco a descarbonização, o governo pretende que o texto a ser apresentado ao congresso ao final de setembro, inclua os veículos elétricos de decolagem e aterrissagem vertical.
Na proposta de lei orçamentária de 2024, existe uma reserva de R$ 2,8 bilhões para a concessão dos estímulos tributários que poderá ser usada pelo Mobilidade Verde para alavancar os projetos de transporte nas cidades com emissão zero.
As discussões têm sido conduzidas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mas ainda não se sabe detalhes sobre quais seriam os benefícios tributários para o setor de “aeromobilidade”, um termo que deve se popularizar adiante.
O que se sabe no momento é que existe um forte investimento privado no desenvolvimento de eVTOL, tanto que a Embraer estaria liderando essa corrida em busca de um veículo de atuação urbana com estas características, já sendo comercializado antes de pronto com a marca EVE.
Se os incentivos fiscais estiverem atrelados à produção nacional, a Embraer terá enorme vantagem no mercado brasileiro, onde algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, já se preparam para a entrada do eVTOL futuramente.
O impulso do governo deve acelerar o processo e também ajudar a reduzir os custos, criando assim um ecossistema de carros de aplicativo integrados aos veículos de decolagem vertical, cujo alcance médio é de 100 km e com velocidade limitada a 100 km/h.
[Fonte: CNN Brasil]
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!