O governo federal promete acelerar o Rota 2030, programa automotivo nacional que parecia esquecido após recentes mudanças de governo e que deve dar às montadoras, a previsibilidade que precisam para investir a longo prazo.
Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e ministro do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou que nos próximos dias, um segundo ciclo do programa Rota 2030 será anunciado.
Alckmin revelou que a nova fase do programa de incentivo à inovação, pesquisa e desenvolvimento, compreenderá um período que vai de 2023 a 2028.
Além disso, o segundo ciclo oferecerá uma redução de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e de Contribuição Social do Lucro Líquido. O objetivo é “para as empresas poderem investir e inovar mais focadas na mobilidade, inovação e descarbonização”.
O vice-presidente abriu a carteira com um crédito de R$ 106 bilhões para financiamento de pesquisa e desenvolvimento, inovação e digitalização, que serão contraídos por meio do Embrapii ou via BNDES.
Na próxima fase, a parte que pega para os fabricantes de veículos será alterada e a nova meta de eficiência energética, considerará a emissão do poço à roda, ou seja, o ciclo completo do uso do combustível.
Não se sabe ainda os detalhes, mas carros com etanol serão beneficiados em detrimento daqueles a gasolina, assim como a emissão lançada no processo produtivo de carros híbridos e elétricos.
Atualmente, o Rota 2030 contabiliza apenas a emissão do próprio veículo, mas esta passará a ser analisada ao lado aquela do processo fabril.
Com isso, os fabricantes serão analisados também, com aqueles que possuem fábricas mais limpas em emissão, assim como o combustível usado, buscando-se assim melhora nesse aspecto.
Isso também é um incentivo para uso de energias limpas nas instalações, como parques eólicos ou solares, além de fontes termais e elétricas de origem sustentável.
O quanto será exigido dos carros no segundo ciclo ainda não se sabe, mas isso impactará alguns fabricantes.
[Fonte: Auto Data]
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