O Brasil tem várias linhas de ônibus bem longas dado o tamanho enorme do território nacional, mas nenhuma chega perto da maior do mundo, que também sai do país.
Trata-se da linha Rio-Lima, que liga a capital fluminense à capital do Peru, atravessando apenas dois territórios, sendo o brasileiro e o peruano, cuja tarifa promocional é de R$ 1.000.
Operada atualmente pela empresa de ônibus Trans Acreana, a rota já foi feita no passado pelo Expreso Internacional Ormeño, uma companhia peruana.
Numa rota de 6.200 km, os ônibus double deckers Comil Invictus DD com chassi Mercedes-Benz 0-500 RSDD, fazem o percursor em cinco longos dias.
Saindo do Rio de Janeiro, o DD da Trans Acreana, faz paradas em Guaratinguetá, São Paulo, Pardinho, Regente Feijó e Presidente Wenceslau, todas no estado de São Paulo.
Depois, ele entra no Mato Grosso do Sul, parando em Nova Alvorada do Sul, Campo Grande e Coxim.
Aí, o Invictus DD da Trans Acreana (também se opera Marcopolo Paradiso 1800 DD Volvo 6×2), levando 43 passageiros em duas classes, entra no Mato Grosso, parando em Jaciara, Cuiabá, Cáceres, Ponte Lacerda e Comodoro.
Daí, ingressa no estado de Rondônia, parando nas cidades de Vilhena, Cacoal, Jaru, Candeias do Jamari, Porto Velho e Vista Alegre do Abunã.
Sempre com serviço dotado sistema de internet Wi-Fi, conectores USB, toalhete a bordo, ar condicionado, poltronas semi-leito e cama para o motorista, o Comil Invictus segue para dentro do estado-sede da empresa, o Acre.
Lá, para na capital Rio Branco, seguindo para Brasileia e Assis Brasil, chegando finalmente na fronteira com o Peru.
Após os trâmites burocráticos nas duas aduanas (brasileira e peruana), o DD da Trans Acreana entre no Peru, mantendo na região amazônica ainda, parando em Puerto Maldonado, na fronteira com a Bolívia.
De lá, o motor OM457-LA de 410 cavalos e 193 kgfm entra em ação para fazer o chassi de 27 toneladas de PBT subir a Cordilheira dos Andes até a antiga capital do Império Inca, Cuzco, patrimônio mundial.
Descendo para o altiplano, o ônibus brasileiro para em Abancay, Nazca (onde ficam as famosas linhas), Ica e finalmente Lima, numa viagem feita com revezamento de motoristas a cada 4 horas.
Trans Acreana – Galeria de fotos
[Fotos: Instagram]
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