O BNDES liberou para a prefeitura de São Paulo um empréstimo de R$ 2,5 bilhões para compra de 1,6 mil ônibus elétricos e isso movimentará o setor de chassis e carrocerias.
O montante é apenas parte de um projeto para introduzir 2,6 mil ônibus elétricos e desse total, o primeiro lote de 1.000 veículos já foi o suficiente para o setor automotivo mover-se para produção de veículos.
Com mais 1,6 mil unidades, a cidade de São Paulo só terá de fazer a licitação para aquisição dos novos veículos por parte das empresas que compõem os contratos com a SP Trans.
Em nota, a prefeitura disse: “A assinatura do contrato da Prefeitura de São Paulo com o BNDES será feita após aprovação da operação de crédito pela Secretaria do Tesouro Nacional”.
No setor de veículos pesados, a produção de chassis de ônibus ganhou impulso com o projeto da capital paulista para ter uma boa parte da frota composta unicamente por ônibus elétricos.
Aliás, todas as compras atuais de veículos novos serão de elétricos até que o lote completo seja atingido, o que faz com que empresas como Eletra, Mercedes-Benz, BYD e Volvo tenham que atender essa nova demanda.
Ainda que o número de veículos pareça pequeno, o investimento paulistano puxa outros em várias cidades, que também estão investindo em veículos com bateria.
Esse movimento de fabricantes de chassis de ônibus elétricos, associados com encarroçadores nacionais, está atraindo a atenção de empresas estrangeiras, em especial chinesas.
Recentemente fabricantes chineses estiveram no Grande ABC paulista para avaliar a possibilidade de instalação de fábricas de ônibus elétricos na região.
Como se sabe, no Brasil, o setor de transporte de passageiros, tanto urbano quanto rodoviário, se apoia essencialmente em compras de chassi e carrocerias nacionais, um conjunto essencial para obter vendas de empresas do setor.
O empréstimo para São Paulo é o sinal verde que muitos desses fabricantes aguardavam para colocar suas produções em ritmo acelerado.
[Fonte: Auto Data]
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