A Ford Ranger Plug-In Hybrid foi apresentada oficialmente no exterior e antecipa do que se poderia esperar de uma picape média híbrida, dando assim a entender como a Toyota Hilux Hybrid deve aparecer logo mais.
Equipada com motor de quatro cilindros 2.3 EcoBoost e um propulsor elétrico, a Ford Ranger Plug-In Hybrid não teve a potência revelada, nem mesmo o torque, mas a marca deu uma dica em relação a este último.
A Ford diz que a Ranger PHEV terá o maior torque entre todas as versões, o que sugere superar os 61 kgfm da Ranger V6 3.0 existente no Brasil, mas a potência entra no campo da especulação.
O que se sabe é que o EcoBoost 2.3 tem duas potências, sendo uma de 273 cavalos e outra de 304 cavalos, enquanto o propulsor elétrico pode ser o conjunto de 45 cavalos auxiliar e 102 cavalos na caixa de transmissão, pacote existente no Ford Explorer, por exemplo.
O que a Ford quer destacar mesmo é a autonomia no modo elétrico, onde a picape média rodará 45 km de autonomia usando a bateria de lítio recarregável em fonte externa.
Hans Schep, gerente geral, Ford Pro Europa, comenta: “A Ranger Plug-in Hybrid ajudará os clientes a avançar em direção a um futuro eletrificado, com mais confiança e capacidade do que nunca, ao mesmo tempo que manterá a Ranger na vanguarda da inovação e liderança no segmento de picapes médias”.
Com produção a partir do fim de 2024 e entregas no começo de 2025, a Ford Ranger Plug-In Hybrid tem bateria de 14,4 kWh e pode ser recarregada em estações públicas ou em casa, tendo tração nas quatro rodas, modos de direção selecionáveis e recursos avançados de segurança e assistência ao motorista.
Tempo de recarga e opções de kW não forma reveladas, assim como o tipo de câmbio e de tração, mas supostamente parece ser equipado com a caixa automática de 10 marchas e sistema AWD e não 4×4. Sabe-se apenas que a capacidade de reboque é de 3.500 kg.
Vem? Se chegar, será importada da África do Sul, que concentra a produção mundial de todas as versões, não sendo viável sua fabricação argentina, exceto se os governos de lá e de cá derem bons incentivos fiscais para PHEV. Além disso, no Brasil, o 2.3 da Ford teria de ser elétrico para fazer a coisa fluir…
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