Em seu “Dia do Fico”, a General Motors revelou que pode investir em carros híbridos no mercado nacional em sua longa transição para carros elétricos, conforme determinação de Detroit, que seja 100% em 2035.
Diante disso, a GM tem algumas opções já disponíveis em produtos da empresa em outros lugares, mais notadamente na China, onde Chevrolet e Buick possuem opções que podem servir no Brasil.
Uma delas, a mais acessível, consta a bordo de um carro com nome famoso no Brasil, o conhecidíssimo Chevrolet Monza, um sedã de porte médio que assumiu a posição tanto de Onix quanto de Cruze por lá.
Seu sistema híbrido leve é de 48 volts, consistindo em um alternador/gerador de acionamento por correia, que utiliza uma pequena bateria de lítio e possui capacidade tanto para recuperar energia quanto para contribuir para um torque maior em baixas rotações.
Esse sistema, conhecido como MHEV ou Mild Hybrid, será provavelmente o primeiro a chegar na GM e será integrado aos motores CSS Prime 1.0 e 1.3, ambos turbinados, mantendo assim a opções flex e reduzindo o consumo, além das emissões.
A mesma tecnologia pode ser aplicada às S10 e Trailblazer 2024 no motor diesel 2.8 litros em resposta à Hilux Hybrid, fazendo assim com que a Chevrolet siga Fiat, VW e Toyota com seus “híbridos flex.
Já a tecnologia HEV, revelada no Novo Chevrolet Traverse, ainda não teve seus detalhes técnicos revelados na China, onde será exclusivo, pois o SUV não terá versão híbrida comum nos EUA.
O que se sabe é que o motor 2.0 Turbo terá 203 cavalos, mas não se sabe esses números são combinados, porém, com o tamanho do motor, nesse formato não virá.
Se existir um HEV na Chevrolet no Brasil, será provavelmente com um 1.5 Turbo num SUV médio, como o próximo Equinox.
Por fim, um PHEV existe no Buick Velite 6 e usa um motor 1.5 litro com motor elétrico duplo e bateria de lítio da LG, mas da mesma forma do HEV, um PHEV somente em um carro de maior valor agregado, como o próximo Equinox.
Pela disposição da GM em observar a hibridização no país, provavelmente o MHEV dominará nos carros nacionais, enquanto os importados poderão ser somente elétricos, com exceção de um eventual Novo Equinox (a combustão), além da Silverado (padrão).
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