Enquanto a Chevrolet ainda é uma incógnita no Brasil quanto à eletrificação em segmentos mais populares, na China, a GM também não se esforça com a gravata dourada e nem com o escudo, mas Wuling só amplia seu portfólio e cresce.
Com Chevrolet e Buick caindo novamente no mercado chinês, a SAIC-GM usa a Wuling e a Baojun para crescer e rápido, com a primeira já tendo um rival elétrico para o Fiat Pulse, o Wuling BinGuo Plus.
Trata-se de um crossover derivado do BinGuo, modelo de linhas arredondadas em carroceria hatch que mede 3,95 m e é um rival de players como o JAC Y3, por exemplo.
Este crossover elétrico da Wuling tem 4,090 m de comprimento, 1,720 m de largura, 1,575 m de altura e 2,610 m de entre eixos, empregando um motor elétrico de 102 cavalos na frente e bateria de lítiode 50,6 kWh, bem maior que as células usadas no irmão menor.
Assim como o BinGuo, o BinGuo Plus poderá ser produzido na Indonésia, talvez ganhando outros mercados onde a Wuling está presente, mas e por estas bandas?
A GM aqui não fala nada sobre produção de elétricos, mas sugere que pode fazer no futuro, enquanto nos EUA, onde já está vendendo, o próximo Bolt ainda é um mistério.
Nos negócios da GM, o que mais se aproxima da ideia de carros elétricos baratos e acessíveis, não só no mercado americano, são os modelos da chinesa Wuling.
A GM comercializa alguns modelos chineses, mas da Baojun e com arquitetura a combustão bem simples para reduzir custos e baixar preços, algo que filiais como a do Brasil, não conseguem fazer de forma alguma.
Tanto é que a GM México trocou o Onix brasileiro pelo que desembarca da China, país onde ele deixou de ser vendido…
Uma saída da GM para enfrentar players como BYD e GWM é usar os carros elétricos da Wuling, pelo menos na América Latina.
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