Mesmo após a Camex determinar o retorno da cobrança de imposto de importação para carros elétricos e aumento do mesmo para carros híbridos e híbridos plug-in, o governo federal prepara mais medidas para favorecer os eletrificados.
Nos bastidores do Mover, empresas como BYD, GWM e GM não gostaram da retomada de tributação para os eletrificados e, pelo menos no caso das chinesas, o aumento do imposto atrapalhou os planos de investimento no país.
Por conta disso, pelo menos no caso da BYD, políticos da Bahia pressionam o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, para amenizar os efeitos negativos da tributação de eletrificados e o governo já estaria trabalhando nisso.
Em Brasília, o que se sabe é que o governo prepara uma medida para permitir melhor condição para investimento de montadoras que queiram fabricar carros elétricos e híbridos no Brasil e, pelo menos, até abril se espera o acesso destas a um crédito financeiro.
Todavia, o governo não quer conceder incentivos sem garantia real de investimento por parte das montadoras, temendo que não se cumpra o prometido, que é iniciar a produção local de eletrificados.
Mesmo com as cotas beneficiam quem mais vende elétricos e híbridos, no caso da BYD, os montantes concedidos pelo governo nos períodos já anunciados é insuficiente para os planos da montadora, que quer ser grande no Brasil.
Um dos planos do governo é acabar com a tributação de IPI por cilindrada, uma vez que carros 1.0 e 1.0 Turbo diferem muito em eficiência energética, um dos pontos-chave do plano Mover.
Itens como emissão do poço à roda, reciclagem e P&D estão na pauta do governo, bem como o chamado “IPI Verde” focando na eficiência energética para tributação. A ideia é estimular a produção nacional dessas tecnologias.
Agora, é esperar por este novo pacote do governo para ajudar quem está disposto a fabricar estes tipos de carros no país.
[Fonte: Estadão]
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