O governo italiano está procurando montadoras para aumentar a produção doméstica e não importa a origem. Bem diferente dos EUA, que querem ver fabricantes chineses longe de suas fronteiras, a terra do Mário está de portas abertas para elas.
Aliás, não só os fabricantes chineses serão bem-recebidos na península, mas também a Tesla. Segundo a Reuters, Adolfo Urso, Ministro da Indústria, conversa com quatro fabricantes de veículos e um deles é a marca de Elon Musk.
O objetivo do governo de Roma é atingir a metade 1,3 milhão de carros por ano, algo que Urso reconhece como impossível para a Stellantis realizar sozinha. Na casa da Fiat, a oportunidade está aberta para quem quiser produzir e três chinesas foram consultadas.
Sobre as negociações, Urso revelou: “Estamos tendo um feedback positivo”. Ele disse que há meses conversa com a Tesla, de modo que a montadora americana possa rever seus planos de produção na Europa, atualmente centrados em Grünheide, perto de Berlim.
Urso reconheceu: “Estamos cientes de que é impossível para a Stellantis sozinha atingir a meta de um milhão de carros produzidos na Itália”. Assim, a ideia é completar o volume com outros fabricantes, como os chineses.
No ano passado, representantes de três importantes fabricantes chineses, entre elas a BYD, visitaram a Itália de modo a analisar as condições para futuros negócios, mas nada foi fechado. O país, mais que outros do continente, sempre foi mais aberto aos carros chineses.
A DR Motor é uma marca bem conhecida por lá e é essencialmente um player chinês, ainda que pertença ao italiano Massimo Di Risio. A DR vende carros das marcas Chery e JAC com visuais estilizados e até criou uma marca apenas de carros elétricos chineses.
Mesmo com suas grandes fábricas, a Stellantis na Itália não chega a ser como a filial brasileira, onde tem muito volume e faz do país tropical, o maior mercado para a Fiat.
[Fonte: Reuters]
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