GM, Hyundai e Stellantis suspenderam a produção em alguns períodos de março para se ajustarem aos elevados estoques de veículos nos pátios das fábricas e nos concessionários, mas não são as únicas a ter linhas de montagem brevemente paralisadas.
Mercedes-Benz e Volkswagen também estão com programações para interromper e ajustar a produção em algumas de suas fábricas no país.
Na Volkswagen, como já se sabe, a planta de Taubaté será pausada em 10 dias a partir de 27 de março, suspendendo assim o produção do Polo Track, uma importante arma da marca alemã para manter-se entre as marcas com carros no Top 10 do mercado.
A fábrica paulista é a única da VW que ainda não havia parado em 2023, muito em parte pela falta de peças e componentes, porém, com o mercado em retração nas vendas, a suspensão deve ajustar os estoques da montadora.
Já a Mercedes-Benz reduzirá o ritmo de produção em São Bernardo do Campo, dando férias coletivas para 300 funcionários da linha, entre 2 de abril e 3 de maio.
Com 8 mil empregados no ABC, a Mercedes ajustará a produção à demanda de mercado e assim, mesmo com os 6 mil que atuam nas linhas de montagem, a montadora colocará um pé no freio em volume.
A Mercedes-Benz alega a alta taxa de juros no país, o que atrapalha os financiamentos de caminhões no mercado.
Em comunicado, a montadora disse:
“A Mercedes-Benz do Brasil confirma a concessão de férias coletivas de forma parcial para colaboradores de algumas áreas das linhas produtivas de São Bernardo do Campo (SP), durante o período de 3 de abril a 2 de maio de 2023. Esta necessidade de ajuste no programa de produção é resultado da falta de componentes na indústria automotiva global e nacional e também adequação dos volumes de vendas do mercado de veículos comerciais”.
Além das montadoras citadas, a Renault também sofre com a falta de peças no Paraná.
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