Ao passo que a maioria dos fabricantes se preocupa muito com o visual de seus veículos, sabendo que isso atrai a maioria dos compradores, diversas empresas não estavam “nem aí” para este aspecto.
Até pouco tempo atrás, havia dezenas de veículos extremamente feios que chegavam a doer os olhos de quem reparava. Há uma série de modelos com visual bastante peculiar.
Pensando nisso, selecionamos os piores para compor esta lista. Confira!
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Aston Martin Lagonda
Embora grande parte dos últimos carros da Aston Martin consiga brilhar aos olhos dos amantes de automóveis logo de cara, alguns modelos antigos da fabricante britânica conseguiam fazer muitos chorar de decepção.
Um deles é o Lagonda, comercializado entre os anos de 1976 e 1987 – sim, embora tenha sido uma referência em feiura, ele conseguiu sobreviver por pouco mais de uma década.
O Aston Martin Lagonda era um sedã que prezava pelo refinamento a bordo, mas contava com um visual para lá de exótico, marcado pela dianteira “bicuda” e a carroceria com formato que remetia a uma nave especial.
Isso sem falar dos faróis escamoteáveis de algumas versões que não pareciam muito adequados para um carro de luxo.
Por dentro, ele esbanjava tecnologia, se posicionando como o primeiro carro do mundo a oferecer painel digital e gerenciamento computadorizado. Entretanto, segundo alguns relatos, essa solução não foi muito adequada e acabou sendo alvo de diversas críticas.
Aurora
O Aurora pode ser considerado um dos carros mais feios do mundo e o pior desta lista. Fica até difícil comentar a respeito dessa “belezura”, que parece ter saído de um filme de terror.
Para a felicidade de todos, ele não passou de um protótipo, feito lá em 1957. O modelo levou três anos para ser construído e contava com um chassi de fibra de vidro, distribuindo toda a atrocidade por longos 5,5 metros. Este projeto consumiu quase US$ 30 mil.
Além da dianteira mal desenhada (que lembra um tubarão faminto), o Aurora ainda contava com carroceria em dois tons com formas angulosas.
Outro destaque negativo era o teto quase totalmente de vidro em conjunto com o para-brisa, janelas e vidro traseiro, formando uma espécie de bolha.
Citroën Ami 6
Outra marca que atualmente esbanja beleza em seus automóveis, mas que já contou com carros bem feiosos, é a Citroën. Um exemplo é o Ami 6, que foi apresentado em 1961 e saiu de linha em 1969.
Como em praticamente todos os outros carros desta lista, a dianteira da carroceria não conversava com as laterais, tampouco com a traseira.
Na parte frontal, os faróis pareciam ser abrigados pelo capô e para-lamas, enquanto o para-choque conta com detalhes cromados. Já as laterais eram bastante quadradas e exibiam o conjunto de teto e janelas mais inclinado.
A traseira, por sua vez, contava com para-lamas escondendo parte das rodas e lanternas arredondadas duplas. Apesar do visual peculiar, o Citroën Ami 6 teve certo sucesso com o público feminino.
Fiat Multipla
Você provavelmente já deve ter se deparado com fotos deste carro na internet. O Fiat Multipla é umas das referências em feiura – tanto é que ganhou o título de carro mais feio da história, do painel mais feio de todos os tempos e do carro mais bizarro da indústria automotiva.
Ele parecia um alienígena, provindo da junção de dois carros totalmente diferentes.
O Multipla contava com um conjunto de oito luzes na dianteira, incluindo os faróis, faróis auxiliares, faróis de neblina e indicadores de direção. O mais bizarro, porém, era o capô totalmente desconectado com o para-brisa, posicionados em uma espécie de arquitetura de dois andares.
Além disso, as laterais tinham janelas enormes, enquanto a traseira ostentava um desenho largo. O painel também não era lá essas coisas, com formas totalmente desconexas.
O terrível Multipla foi oferecido no mercado entre os anos de 1998 e 2004, quando foi substituído por uma outra geração também com visual terrível, mas menos pior que o anterior.
Ford Edsel
Uma das referências da época quando o assunto era refinamento, potência e dimensões avantajadas, o Ford Edsel também era considerado um dos automóveis mais feios que as pessoas podiam comprar.
Na verdade, o Edsel era uma marca da Ford, que foi oferecida entre os anos de 1958 e 1960, mas toda a sua linha (com conversível e sedãs de duas e quatro portas) era resumida a praticamente um modelo com a mesma cara.
Ele acabou sendo alvo de críticas e risadas por parte do público devido a dianteira com um desenho um tanto quanto “pornográfico”. Além disso, todo o resto do Edsel não era lá essas coisas.
Mitsuoka Orochi
Superesportivo de origem exclusiva com produção limitada, o Mitsuoka Orochi é outro veículo que assusta pelo design, com formas inspiradas em uma cobra.
O destaque era a dianteira com faróis circulares duplos, formando o conjunto com uma grade que mais parecia uma boca (ou um zíper sendo aberto), além do capô com tomada de ar seccionadas nas extremidades.
Além disso, o modelo contava com vincos e curvas em todos os ângulos.
O Orochi foi apresentado como conceito no Salão de Tóquio de 2001 e entrou em produção somente no ano de 2006. Em abril de 2014, a fabricante anunciou o fim da linha do superesportivo.
Pontiac Aztek
Os SUVs também marcaram época no passado na seleção de veículos horrorosos. O modelo da vez é o Pontiac Aztek, que devido a suas linhas controversas foi oferecido por apenas quatro anos – chegou em 2001 e acabou sendo descontinuado em 2005.
Apesar do visual diferenciado, o Aztek era um veículo valente, com motor frontal, transmissão automática de quatro marchas e tração 4×4. Além disso, ele trazia uma barraca que ficava acoplada ao próprio carro.
O Pontiac Aztek voltou a ser alvo dos holofotes recentemente por ser o carro de Walter White, o protagonista da série “Breaking Bad”.
Renault Avantime
Um automóvel com visual arrepiante distribuído em uma carroceria com formas de cupê e perua. Assim pode ser resumido o Renault Avantime, que foi comercializado pela fabricante francesa entre os anos de 2001 e 2003.
O modelo assustava logo de cara pela dianteira com formato abaulado, faróis afilados e uma espécie de grade em cima deles com quatro partições cada.
Já as laterais tinham um visual retilíneo e ampla área envidraçada, enquanto a traseira trazia um formato que lembrava a letra “Z”, com lanternas com desenho jamais visto antes. A traseira era, sem dúvidas, o pior ponto do Avantime.
SsangYong Actyon
Se você já viu um SsangYong rodando pelas ruas brasileiras, provavelmente já reparou o design terrível desses modelos.
Um deles é o Actyon, um SUV de porte médio que foi oferecido entre os anos de 2005 e 2011 – agora há uma nova geração que preza por um visual mais convencional.
Assim como o Renault citado acima, o SsangYong Actyon também queria ter aquele “tchan” de um cupê, mas ele assustava pelos faróis angulares, formando conjunto com a grade e o capô pontiagudos.
Além disso, contava com laterais com linha de cintura ascendente e boa área envidraçada, além de uma traseira com queda suave do teto e formato mais elevado. Ou seja, não havia conversa entre as partes do carro.
SsangYong Rodius
A SsangYong volta a dar as caras por aqui com a nova geração da van Rodius, que mais parecia um carro funerário. Ele chegou a ser considerado o carro mais feio do Reino Unido, vencendo o Fiat Multipla (o que é um verdadeiro feito).
Até a porta traseira, o modelo tinha um visual um tanto quanto aceitável. Porém, era na traseira que começava o show de horrores, onde o SsangYong Rodius tinha um formato longo demais.
Para disfarçar o tamanho, a marca foi infeliz ao colocar duas janelas auxiliares, uma na parte inferior e outra na parte superior formando conjunto com o vidro. Logo abaixo vinham as lanternas invadindo as laterais.
Tata Magic Iris
Ao lançar o Magic Iris, a ideia da indiana Tata Motors era oferecer a minivan mais barata do mundo – tanto é que ela utiliza a mesma plataforma do subcompacto Nano.
Entretanto, como dá para notar, os designers da empresa não conseguiram adaptar uma carroceria mais espaçosa em uma plataforma de dimensões reduzidas.
O Tata Magic Iris foi lançado em 2010 e ainda está disponível no mercado. Ele conta com um motor 0.6 litros turbodiesel, que consegue desenvolver 11 cavalos de potência e faz o carro atingir velocidade máxima de 55 km/h.
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